Segundo as várias definições, são quaisquer substâncias que possam ser consideradas alimentos ou parte deste e ofereçam benefícios, incluindo prevenção e tratamento de doenças.
A expressão “nutracêutico” foi cunhada pela Fundation for Innovation in Medicine dos Estados Unidos em 1990, para nominar uma nova área de pesquisas biomédicas e, desde então, se tornou parte do léxico padrão da comunidade médico-científica e das indústrias de alimentos e drogas.
O alvo dos nutracêuticos é significativamente diferente dos alimentos funcionais, por várias razões, uma delas é a prevenção e o tratamento de doenças. Cabe ressaltar que, enquanto os alimentos funcionais são aqueles que, ingeridos sob forma natural, trazem benefícios à saúde, os nutracêuticos representam formulações farmacêuticas contento extrato ou concentrado de um ou mais compostos isolados de alimentos, consumidos ou administrados entericamente sob supervisão médica para o manejo específico de uma doença.1
O termo nutracêutico define uma ampla variedade alimentos e componentes alimentícios com apelos médico ou de saúde. Sua ação varia do suprimento de minerais e vitaminas essenciais até a proteção contra várias doenças. Tais produtos podem abranger nutrientes isolados, suplementos dietéticos na forma de cápsulas e dietas até os produtos beneficamente projetados, produtos herbais e alimentos processados tais como cereais, sopas e bebidas.2
Os nutracêuticos podem ser classificados como fibras dietéticas, ácidos graxos poliinsaturados, proteínas, peptídeos, aminoácidos ou cetoácidos, minerais, vitaminas e minerais antioxidantes.3
Referências
Hardy, G. Nutraceuticals and functional food: introduction and meaning. Nutrition, v.16, p.688-9, 2000.
Kwak, N.; Jukes, DJ. Function foods. Part 1> the development of a regulatory concept. Food Control. v.12, p. 99-107, 2001a.
Andalauer, W.; Furts, P. Nutraceutics: a piece of history present status and outlook. Food Research International. V. 35, p. 171-176, 2002.