Os fundamentos da “antiga” Pirâmide vêm sendo duramente criticados. Uma das teorias origina-se de avaliações clínicas de uma equipe de médica liderada por Walter Willett, chefe do departamento de nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard. As discussões técnicas e científicas das contestações estão apresentadas em uma publicação chamada “Coma, Beba e Seja Saudável – O Guia da Alimentação Saudável da Escola de Medicina de Harvard”.
Na base da Pirâmide anterior está o grupo dos energéticos composto pelos alimentos ricos em carboidratos (arroz, macarrão, pães, batata, mandioca etc), no andar de cima o grupo dos reguladores composto pelos alimentos ricos em vitaminas e minerais (hortaliças e frutas), depois o grupo dos construtores composto pelos alimentos ricos em proteínas (carnes, ovos, leite e derivados e leguminosas) e lá no topo encontramos os açúcares e óleos que devem ser consumidos moderadamente.
Na nova versão, a base da pirâmide é ocupada pelos exercícios físicos e o controle de peso. Depois vêm os cereais integrais e os óleos vegetais, no andar de cima as hortaliças e frutas, depois as leguminosas e as frutas oleaginosas, acima peixes, ovos e frango, depois leite e derivados, e para a surpresa de todos, os carboidratos que aparecem na base da pirâmide atual, na nova versão estão no topo junto com a carne vermelha e manteiga. Vitaminas e uma pequena dose de bebida alcoólica também são bem aceitos.
Segundo Walter Willett, o desenho da Pirâmide usada desde 1992, foi baseado em padrões científicos duvidosos antes de 1992 e contribui para a obesidade, a saúde deficiente e mortes precoces desnecessárias.
A nova versão está arraigada no fato de que alguns carboidratos são quebrados rapidamente no intestino e se transformam em açúcar. A elevação do açúcar no sangue pode levar a compulsão alimentar e a problemas cardiovasculares. Por essa razão os carboidratos encontram-se na ponta da pirâmide. Porém é importante lembrar que dificilmente consumimos apenas carboidratos (arroz puro, por exemplo) e, desta forma, sua absorção não é tão rápida, evitando a elevação da glicemia.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.gastronomiabrasil.com.br/Nutricao_e_Saude/Novembro_2001.htm
http://www.sosdoutor.com.br/sosnutricao/alimentacao.htm
http://www.drauziovarella.com.br/entrevistas/obesidade_linneu9.asp
http://www.academiaaaf.hpg.ig.com.br/novapira.htm