Cerveja, os passos que fornecem os melhores goles

 

imagesExistem passos importante no preparo e manipulação de todos os ingredientes que fazem parte da, vejam alguns

Maltagem
A mescla de diversos grãos, predominando a cevada, é molhada, liberando os açúcares. Após aquecimento, por alguns dias, formam o malte que é secado em fornos.
Moagem
Processo que promove a quebra dos grãos, liberando os açucares, a torra dos grão promove a produção de cervejas escuras (grãos bem torrados) e cerveja clara (grãos pouco torrados).
Brassagem
Os grãos maltados são mergulhados em água quente, produzindo um liquido doce denominado mosto. Nesse processo, os amidos dos grãos são convertidos em açúcar.
Fervura
Ao mosto fervido é adicionado lúpulo. O processo de fervura leva a esterilização do mosto liberando aromas e amargor.
Fermentação
O mosto, coado e resfriado, é levado aos recipientes de fermentação as leveduras são adicionadas e os açucares se transformam em álcool.
Maturação
Em recipientes especiais, o liquido é maturado, melhorando aromas e sabores.

Fontes
O grande livro das cervejas, ed. Publifolha
www.nutricaoclinica.com.br, acesso em 20/02/2015

 

Cerveja, tipos e algumas dicas

formulaNa atualidade existe uma categoria nova de bebedores de cerveja, os beer geeks, conhecem detalhes dos produtos, características das formulações e dos produtores e escolhem as cervejas especiais nos cardápios, tentando harmoniza-las com os pratos e preparações. Na duvida pedem para falar com os sommeliers de cerveja, outro personagem da nova história das cervejas.

Todas as cervejas que existem no mundo pertencem a três grandes famílias definidas pelo tipo de levedura utilizada na fabricação e relacionadas diretamente a fermentação.

No entanto, antes de apresenta-las precisamos deixar claro que o produto fermentado, seja de qualquer mistura ou origem somente será cerveja se pasteurizado, antes é chope, isso mesmo, chope. O clássico dos nossos barzinhos e botecos.
Lambic: a clássica desde os tempos remotos da humanidade, utiliza microorganismos selvagens, presentes no ambiente e na matéria prima. Possui uma acidez marcante e intensa.
Ale: Cervejas marcadas pela forte presença de esteres, com aromas frutados e lembrando especiarias.
Lagers: Possuem poucos esteres, com sabores originários basicamente do lúpulo e do malte

No mundo cervejeiro algumas características são fundamentais, qualidade dos ingredientes, e da água, métodos rigorosos de produção e, principalmente cuidados no transporte. O transporte da cerveja, produto extremamente perecível, pode tornar a melhor cerveja artesanal um grande fiasco, quando exposta a variações de temperatura, manuseio inadequado e conservação descuidada.

Cerveja: os goles para o coração

cerveja 2
A cerveja, uma das bebidas mais antigas do mundo, consumida desde 6.000 a.c. pelos povos do  Egito e Mesopotânia.1, pode ser considerada a queridinha dos brasileiros, sendo a bebida mais consumida, hoje, em nosso país.

Em seu processo de fabricação encontramos quatro ingredientes básicos: a água, uma fonte de amido (cevada, sorgo, trigo, milho, arroz), lúpulo e levedura.2 Dentre estes insumos, o Lúpulo (Humulus lupulus L.)  que produz resinas e óleos, responsáveis pelo aroma e amargor característicos da cerveja, tem sido muito estudado devido as suas propriedades antioxidantes, presentes nos compostos fenólicos. 3

Alguns estudos mostram que os compostos fenólicos presentes na cerveja apontam o mesmo efeito antioxidante e cardioprotetor que o vinho e outras bebidas alcoolicas.4  Além disso há uma relação entre o consumo moderado de cerveja diminuição de fatores de risco para ateroesclerose e o aumento do HDL, “colesterol bom”.3,5,6

Com todos esse benefícios para o coração devemos lembrar que os estudos realizados foram com quantidades moderadas de cerveja.  O consumo deve ser de uma dose, o equivalente a uma lata de 350ml, para as mulheres, sendo 15g de álcool/dia,  e duas doses para os homens, sendo 30g de álcool/dia, recomenda a Organização Mundial da Saúde-OMS. 6

Autora: Nutr.Carolina Figueiredo

Referências:
)HORNSEY, Ian Spencer. A history of beer and brewing. Royal Society of Chemistry, v. 34, 2003.
MACIEL, Denis Cardoso; et al. Compostos fenólicos em diferentes marcas de cerveja: comparação qualitativa de diferentes marcas e sua relação com a saúde humana. Uniara, v. 16, n. 1, p. 41, 2013.
ARRANZ, Sara et al. Wine, beer, alcohol and polyphenols on cardiovascular disease and cancer. Nutrients, v. 4, n. 7, p. 759-781, 2012.
REGLERO, Guillermo et al. Bebida funcional cardiosaludable de vino y extractos de lúpulo. Instituto de Investigación en Ciencias de la Alimentación (CIAL), 2013.
BRIEN, Susan E. et al. Effect of alcohol consumption on biological markers associated with risk of coronary heart disease: systematic review and meta-analysis of interventional studies. BMJ: British Medical Journal, v. 342, 2011.
PEREIRA, Ana Lúcia Fernandes; VIDAL, Tatiana Fontoura; CONSTANT, Patrícia Beltrão Lessa. Antioxidantes alimentares: importância química e biológica Dietary antioxidants: chemical and biological importance. Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr, v. 34, n. 3, 2009.

 

Cerveja e antioxidantes

 

t6A cerveja possui alto valor nutritivo e é fácil e rapidamente assimilada pelo organismo, sendo fonte de vitaminas, minerais, carboidratos e proteínas, podendo ser considerada uma bebida repositora de eletrólitos, Os sais minerais incluídos em sua composição – 0,4g/l – correspondem a 10% das necessidades diárias.
A cerveja fornece 400/kcal/litro, o que corresponde a aproximadamente 15% das necessidades calóricas diárias de um adulto e equivale, em termos de proteína, a 100g de carne, 700ml de leite integral ou seis ovos cozidos.
A quantidade de antioxidantes é equivalente à encontrada no vinho, mas os flavonóides encontrados são outros, nesse aspecto, devemos aguardar trabalhos que os avaliem, focados principalmente em atividades metabólicas e envolvimento com fatores antiinflamatórios.
Um dos aspectos a serem pesquisados é que xistem evidências científicas muito fortes da ação de diferentes tipos de cervejas e proteção ao câncer do trato gastro intestinal, incluindo nesse aspecto a cerveja como nutriente e alimento.

A cerveja pode atuar na redução da doença cardiovascular?

Cerveja coração site metblogsOs benefícios do consumo de bebidas alcoólicas e a redução da doença cardiovascular encontram fortes defensores após os inúmeros trabalhos associando o estilo de vida mediterrâneo e a baixa incidência de doença cardiovascular.
Na verdade, nesse caso a bebida alcoólica em destaque é o vinho, as evidências são fortes e o consumo regular e moderado, como forma de prevenção à aterosclerose, corre o mundo, sempre aliado ao charme e glamour dos diferentes tipos de uvas e vinhos.
Já, a cerveja e os derivados da fermentação da cevada, precisam de validações científicas, alicerçadas na composição nutricional e nas composições dos antioxidantes.

Cerveja, uma unanimidade nacional

cervejariaA cerveja é uma das bebidas mais antigas do mundo, possui referências em textos egípcios, fenícios e foi citada por Aristóteles como estimulante do pensamento e raciocínio.
Ninguém tem dúvida alguma sobre a unanimidade nacional em bebida alcoólica, é a cerveja.
Na história do Brasil os primeiros relatos documentados remontam ao século XIX e desde então, uma sucessão de modismos foram atrelados as diferentes fórmulas comerciais.
Na verdade, a definição clássica e legal caracteriza a cerveja como: Bebida obtida pela fermentação alcoólica do mosto cervejeiro, oriundo do malte de cevada e água potável, por ação da levedura, com adição de lúpulo.
autor: Daniel Magnoni