Com toda a certeza podemos dizer que esse casamento é para sempre.
Na verdade o vinho, além de harmonizar com a comida, incorporar o momento da refeição e do ambiente, precisa estar depositado em um copo perfeito.
Na história dos vinhos, é clássica a passagem na qual o barão Phillipe de Rothscild devolveu uma taça especial, recebida de presente de Claus Riedel, relatava que o formato desenhado “piorava” os vinhos de Bordeuax. Algum tempo depois, Claus entendeu que a taça seria perfeita para os vinhos da Borgonha, criando uma maior amplitude de produtos e conceitos.
O copo ideal passa longe, muito longe, dos de requeijão, começou a sua história nas canecas de estanho da época greco romana e caminha a passos largos para novos designs, maior resistência a choques e durabilidade e, em ações de marketing embasadas nos conhecimentos olfativos e gustativos, para novos formatos da borda.
A taça certa deve ser de cristal, quanto mais transparente melhor, muito fina e com uma haste que permita segura-la sem aquecer o conteúdo do bojo. A borda, deve permitir a evaporação dos aromas, o contato do vinho com o ar exterior e propiciar a facilidade de ser absorvida em goles precisos.