Nesses últimos dias, um relatório da OMS – Organização mundial da saúde, elaborado pela IARC – Agencia Internacional de Pesquisas em Câncer, comunicou a relação direta entre desenvolvimento de câncer e consumo de carnes.
Em um trabalho, coletando resultados de 20 anos de pesquisas, em torno de 800 estudos, 22 especialistas independentes ao redor do mundo, concluíram que o consumo de qualquer tipo de carne processada pode aumentara chance de desenvolvimento de câncer em 18%, principalmente o câncer colo retal.
A carne processada foi inserida no nível I de relação direta com doenças, nível mais elevado, ao lado de fumo, asbesto, radiações solares, álcool e outros. Já a carne vermelha in natura, foi colocada como “ provavelmente cancerígena.”
O consumo necessário, para o desenvolvimento de câncer, estaria em torno de 50 gramas de carne processada por dia e por muitos anos. Por outro lado, informes de um instituto internacional relacionado a prevenção e pesquisas em saúde, o Gobal Burden of Disease Project, o consumo der carnes processadas é fator determinante no desenvolvimento de câncer colo retal em 34 pessoas ao redor do mundo anualmente (2014/2015).
O consumo de carne in natura, principalmente aquelas preparadas diretamente nas chapas e grelhas ou submetidas a óleos com alta temperatura, seria cancerígeno devido a formação e liberação de aminas e hidrocarbonetos aromáticos, reconhecidamente cancerígenos.
Por fim o consumo das diversas carnes, responsável pela sobrevivência e evolução da humanidade cai na berlinda, não somente pelo consumo puro, mas certamente pelo aumento excessivo desse consumo e pela ampla utilização de conservantes e outras substancias químicas envolvidas nos processos de conservação.
O bom senso nos leva a pensar no equilíbrio, moderação e criteriosa análise das comunicações.