Cálcio e Ferro, existe alguma solução para os vegetarianos?

Sabemos que dentro das variáveis de dietas tipo vegetarianas, quando se permite o uso de leite e derivados, além de ovos, dificilmente o indivíduo apresentará deficiência de proteínas e cálcio, uma vez que o leite sozinho, como principal fonte proteica em uma dieta à base de cereais e hortaliças, é capaz de fornecer todos os aminoácidos essenciais que faltam nos cereais e a quantidade de cálcio necessária a qualquer indivíduo
Embasados em pesquisas de composição dos alimentos relacionando as necessidades de um indivíduo normal, sabemos que cerca de 600 / 700 ml de leite de vaca ao dia supre quase toda a cota de cálcio de uma pessoa adulta.
É importante lembrar que o cálcio presente no leite é um dos mais bem aproveitados pelo organismo humano, em vista de inúmeros mecanismos de absorção intestinal, ao contrário do cálcio presente em vegetais.

Contudo, mesmo com o uso do leite ou seus derivados diariamente, a necessidade de ferro normalmente não é suprida com uma alimentação sem carnes. Para os vegetarianos aconselha-se, além do uso diário dos cereais integrais, aumentar o consumo de leguminosas, ingerir nozes, sementes e frutas secas, usar melado ou açúcar mascavo como adoçante e ingerir mais fontes de vitamina C junto às refeições principais.
Para mulheres grávidas ou nutrizes e, principalmente para crianças e adolescentes, é importante se fazer a suplementação desse mineral, evitando-se o desenvolvimento de anemia ferropriva

6 comentários em “Cálcio e Ferro, existe alguma solução para os vegetarianos?”

  1. Quando um nutriente tem efeito positivo na retenção do cálcio no organismo, dizemos que o balanço de cálcio é positivo. O inverso vale para o termo balanço negativo. Os fatores dietéticos que afetam positivamente o balanço de cálcio são a vitamina K, o potássio, um pH sangüíneo alcalino e, é claro, o próprio cálcio. Os fatores que afetam negativamente o balanço de cálcio são o consumo excessivo de sódio, proteínas e vitamina A.

    Uma dieta vegana é mais rica em vitamina K e potássio, enquanto ela é mais pobre em sódio. Ela também é mais provavelmente abundante em alimentos alcalinizantes ao mesmo tempo em que não excede com facilidade a quantidade recomendada de proteínas. Além disso, a dieta vegana não excede na ingestão de vitamina A. Na verdade, ela é isenta desta vitamina, fornecendo o beta-caroteno, que é convertido pelo organismo em vitamina A (retinol) apenas na quantidade necessária, evitando assim o seu excesso. Do ponto de vista dietético, a eliminação dos produtos de origem animal, concomitante com o aumento da ingestão de alimentos de origem vegetal, favorece em muito a saúde óssea.

    E os Estados Unidos estão entre os países que têm as taxas mais altas de osteoporose no mundo, no entanto, é também o maior consumidor de produtos lácteos, como leite. E países como a China, onde quase não se consome laticínios, a incidência de osteoporose é bem menor!

    De acordo com um estudo – feito em enfermeiras de Harvard, incluindo 77.761 mulheres entre 34 e 59 anos de idade, durante 12 anos – as mulheres que obtêm mais cálcio através do leite são mais sujeitas a fraturas do que as que bebem pouco ou nenhum leite.

    Proteína animal acidifica seu organismo, que para combater isso retira cálcio dos ossos, contribuindo para a osteoporose. A solução é consumir cálcio dos vegetais !

    1. Em teoria, todos os pontos colocados podem ser validados por pesquisa científica. No entanto, na prática diária existem inúmeras dificuldades de custos, conhecimento de nutrição e escolha dos alimentos..
      Podemos dizer que o vegetariano deve ser rico e conhecedor de nutrição…

  2. Tanto os vegetarianos como os oníveros estão sujeitos a desequilíbrios alimentares, Ambos precisam buscar o entendimento de como as coisas funcionam.
    Para ser vegetariano não precisa ser rico. Tanto sendo onívero como vegetariano, pode-se elaborar um cardápio mais cara ou mais barato. Se pensarmos em um prato de feijão sem carne com arroz e uma salada de alface, tomate, cenoura, este é mais econômico do que ter que comprar a carne do feijão e para o bife.
    Cada um tem seu livre arbítrio para escolher que tipo de alimentação prefere, porém os argumentos devem ser justos. Por exemplo se uma pessoa não quer nem pensar em parar de tomar leite, tudo bem, mas se ela se basear nesta informação postada “É importante lembrar que o cálcio presente no leite é um dos mais bem aproveitados pelo organismo humano, em vista de inúmeros mecanismos de absorção intestinal, ao contrário do cálcio presente em vegetais” para se justificar, esta incoerente, pois esta informação está errada.

  3. As populações citadas pela Lisa não são necessariamente ricas nem bem informadas, elas simplesmente tem acesso a vegetais e menos industrializados enquanto as nações ricas, bem informadas, e com acesso a todo tipo de alimento possuem as maiores taxas de osteoporose e a cada década lhe são indicado consumir mais laticínios. Ao invés das taxas melhorarem com a maior ingestão de laticínios, elas na verdade só pioram.

    A grande maioria da população mundial possui intolerância à lactose, e isso causa alteração da flora intestinal, prejudicando a absorção de nutrientes, provocando gases, cólica, diarréia.

    Não fosse por isso há ainda as pessoas alérgicas, que acabam com problemas alérgicos alérgicos respiratórios, letargia, metabolismo lento, contribuindo parao ganho de peso, vermelhidão na pele, às vezes com acne purulenta, coriza e congestão das vias aéreas, tudo tentativa do corpo de expulsar o agente alérgico estranho.

    O leite e derivados também provêm de animais que tomam antibióticos e algumas vezes hormônios, que seguem pelo leite até o corpo humano e como se não bastasse ainda passam por industrialização, comprovadamente prejudicial à saúde humana e aliada da fraqueza óssea e degeneração física. Pra finalizar, o leite ainda possui uma substância que funciona e vicia como morfina, causando dependência e contribui para o exagero no consumo, contribuindo para o aparecimento da síndrome metabólica, que gera obesidade e diabetes.

    Quem em sã consciência pode recomendar um produto dos mais alergênicos, que causa degeneração óssea e vício como saudável? Médicos recomendam o corte da ingestão de laticínios para pacientes em tratamento de cânceres pois ele alimenta as células do câncer. Laticínios não foram feitos para o consumo de humanos. O único leite que nos faz bem é o da nossa mãe em nossa fase inicial de vida.

    Você não assina suas postagens com seu nome nem fornece CRN, mas dá
    pareceres sobre saúde óssea e nutrição. Se você é um nutricionista, devia fornecer seus dados. E se não é devia informar as fontes das suas alegações.

    As informações que coloquei aqui podem ser respaldadas pelo livro Galactolatria, mau deleite pelos estudos referenciados no texto Osteoporose: os ossos da controvérsia.
    http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=102&Itemid=32

    prejudicial.

    Por tudo isso, leite e derivados não deveriam ser considerados saudáveis e muito menos recomendados de forma leviana como são.

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