A cebola, além de ser utilizada como condimento, possui substâncias químicas de interesse na indústria farmacêutica, como a quercetina. A cebola apresenta baixos teores de proteína, ácidos graxos e carboidratos. É utilizada em diversos pratos e apresenta alto consumo no cardápio dos brasileiros.
Não existe dose ou quantidade definida para o consumo diário, no entanto, diversos estudos colocam que para o melhor aproveitamento das propriedades nutricionais e funcionais, são recomendadas 50 gramas de cebola fresca (crua) por dia
Além dos compostos organo ssulfurados, a cebola também é particularmente rica em flavonoides e saponinas.
Dois subgrupos de compostos do tipo flavonoide predominam em cebolas: as antocianinas, que conferem a coloração avermelhada ou roxa aos bulbos, e os flavonois, destacando-se a quercetina e seus derivados que de outro modo, conferem coloração amarelada ou cor de pinhão aos bulbos.
A cebola, em todos os seus tipos de apresentação, é relativamente rica em cálcio e em riboflavina, em vitaminas B1 (tiamina) e B2 (riboflavina), possuindo teores medianos de vitamina C (ácido ascórbico).
Na sua composição nutricional, possui diferentes minerais, tais como cálcio, ferro, fósforo, magnésio, potássio, sódio e selênio.
O Selênio, mineral relacionado aos processos de defesa imunológica e bloqueio de radicais livres, pode ser obtido da cebola, em vista de sua alta concentração, tanto no bulbo como nas folhas.
Na literatura de culinária e gastronomia, na qual são descritas propriedades medicinais dos alimentos, a cebola é relatada em tratamentos broncodilatadores, anticoagulantes e de fertilidade.
No enfoque mais restrito da sexualidade e fertilidade, não existem pesquisas clinicas com grande embasamento e validação científica de forte impacto em publicação.
Composição química da cebola (cada 100g)
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IBGE. Censo agropecuário Disponível em: http://www.agricultura.gov.br . Acesso em: 18/05/ 2005. . |