Em um dos textos mais antigos da Bíblia, o Genesis, existe o relato do renascimento do mundo demonstrado por uma pomba que trás no bico um graveto de oliveira, comunicando a Noé que logo mais poderiam descer da arca.
Alguns estudos identificam a região hoje ocupada pela Síria e Líbano como o berço da oliveira. Os textos e pinturas mais antigas já demonstram o cultivo da oliveira pelos fenícios e outros povos, como palestinos, sírios e habitantes da ilha de Creta.
O azeite, produto do esmagamento da azeitona esta presente em imagens, textos e cerâmicas datadas de 3000 anos AC
Vários foram os fatores relacionados à disseminação das oliveiras pela região do mediterrâneo, necessidades comerciais, nutricionais e estratégicas. Os romanos, conjuntamente com os seus exércitos, tinham uma organização agrícola estruturada para imediatamente após a conquista, iniciar o plantio de trigo, cevada e oliveiras, desta forma, disseminando o azeite pelo mundo.
O azeite é extraído da azeitona, Olea europea, e quase todo o azeito produzido no mundo provem da região do mediterrâneo. Existem inúmeras variedades de azeitonas, só na Espanha estão descritos 262 tipos diferentes.
Dessa forma, a variedade de apresentações em sabor, aroma, coloração, textura e qualidade nutricional pode significar uma imensa possibilidade de utilizações gastronômicas e terapêuticas, sem contar também, com a diferenciação no mesmo tipo, decorrente do solo, insolação e hidratação durante o cultivo.