O texto abaixo esta inserido dentro das inúmeras considerações sobe obesidade, foi desenvolvido dentro do conceito de “Obesidade Zero” e hoje faz parte de inúmeros projetos de saúde e de legislação.
“As ações de promoção à saúde devem ser adotadas por hospitais públicos e privados para a prevenção de doenças crônicas e melhoria da qualidade de vida do brasileiro. É preciso investir em educação nutricional no currículo escolar e ações de mídia. Tratar a obesidade nas unidades básicas de saúde, ver o obeso como doente, e investir em programas de prevenção”
O aumento da medida da circunferência da cintura é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares (que matam 17 milhões de pessoas por ano no mundo). O sobrepeso e a obesidade são calculados pelo índice de massa corporal (IMC), obtido pela divisão do peso em quilos pela altura em metros ao quadrado. Um IMC acima de 25 representa sobrepeso e acima de 30, obesidade.
Pensar obesidade é entende-la dentro de um contexto universal, nesse sentido, pensar obesidade e observar que a redução dos obesos na população pode reduzir os gastos de saúde, o obeso permanece mais tempo internado, possui maior possibilidade de complicações e onera todo o tratamento médico quando internado nas unidades de saúde.
A obesidade nos Estados Unidos consome todo ano pelo menos R$ 367 bilhões ( US$ 215 bilhões) dos cofres do país. Esse é o montante gasto pelos americanos com despesas médicas, com a perda de produtividade que o distúrbio provoca e, também, com gastos adicionais para transportar as pessoas obesas.
De acordo com os pesquisadores, os custos médicos aumentaram na última década e devem seguir aumentando pois a proporção de obesos nos Estados Unidos ainda está crescendo.
O levantamento mostra que os custos médicos ligados à obesidade adulta superam em R$ 250 bilhões (US$ 147 bi) o valor gasto com os adultos de boa saúde. No caso das crianças obesas, o custo excedente é de R$ 24 bilhões (US$ 14,3 bi).
Além dos gastos vinculados diretamente à obesidade, esse distúrbio provoca ainda custos em termos de perda de produtividade, além de também causar a morte prematura de algumas pessoas.
De acordo com Ross Hammond e Ruth Levine, do Brookings Institution, os custos totais em termos de produtividade são significativos, “chegando talvez aos R$ 112 bilhões (US$ 66 bilhões) anuais nos Estados Unidos”.
Os gastos com transporte também foram considerados, já que o peso dos passageiros obesos prejudica as companhias aéreas.
O aumento da massa corporal entre os americanos significa mais combustível e, potencialmente, veículos maiores para transportar, a cada ano, a mesma quantidade de pessoas que se dirigem ao trabalho ou viajam. Isto gera custos diretos (em forma de um consumo maior de combustível), mas também custos indiretos potenciais, em forma de emissões adicionais de gases de efeito estufa.
E, da mesma forma que a obesidade aumenta em todos os países, aumentam tambem os cálculos dessa epidemia atual…