Nutrição no esporte, a busca pelo maior rendimento

Nutrição no esporteHá vários séculos existem orientações dietéticas para competições atléticas, como as sugeridas pelos gregos e romanos. Diogenes Laertius (220 A.C.) sugeriu alimentação a base de figos secos, queijo úmido e nata de leite aos atletas gregos. Evitar doces e água gelada também fazia parte de sua recomendação. Durante a XI olimpíada em Berlim consumia-se diariamente carnes acompanhadas de 125 gramas de manteiga ou óleo de algodão, três ovos, doces e um litro e meio de leite. Entretanto, ainda neste século, ocorrem dúvidas quanto ao regime alimentar e preparação dos alimentos para melhorar o rendimento físico em eventos esportivos. Dietas com diferentes teores de gorduras, carboidratos e proteínas foram propostas. Atletas de diferentes países e modalidades seguem distintas orientações dietéticas.

A falta de informação e a influência de produtos “mágicos” que prometem maior rendimento energético levam a um extremismo dietético pelo atleta e podem, por vezes, prejudicar o treinamento e seus resultados. O fato é que uma alimentação disciplinada, com orientação profissional adequada em relação ao tipo de alimento e suplementações vitamínicas, minerais e auxílio ergogênico, pode melhorar o rendimento do atleta.

As preocupações do profissional podem se dividir em diferentes pontos: 1) quanto ao tipo de alimento; 2) quanto à aceitação dietética; 3) quanto ao melhor rendimento do atleta aos elementos ministrados.

A orientação dietética adequada conjuntamente à prática de exercícios orientada pode modificar favoravelmente os diversos compartimentos corporais, o sistema imunológico e dosagens de lipídeos séricos (triglicérides e colesterol). A necessidade energética sofre influência de diversos fatores como composição corpórea, tipo, intensidade, duração e freqüência do exercício efetuado.

A necessidade de maiores quantidades de alimentos bem como refeições por vezes menos saborosas constitui um dos principais desafios do profissional responsável pela orientação do atleta. A reeducação alimentar, com espaçamento menos freqüente das refeições reduz o desconforto gástrico e permite maior ingestão calórica no decorrer do dia.

A orientação dietética pode variar conforme o tipo de exercício efetuado, já que este se relaciona diretamente com o gasto energético.

Autor: Dr. Celso Cukier

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