Bebidas energéticas e seus componentes

Foto: Beau de Noir
Foto: Beau de Noir

As bebidas energéticas surgiram a partir das ideias de um empresário austríaco, que sofria com a dificuldade de adaptação à diferença de fuso horário quando viaja de avião. Essa bebida, na época, além de resolver o problema do empresário, virou um grande projeto de sucesso.

Essas bebidas têm a capacidade de diminuir a sonolência, mantendo o estado de alerta do corpo. Entretanto, o consumo exagerado e indiscriminado pode causar efeitos colaterais como insônia, aumento da frequência cardíaca e da diurese.

Em 1998, foi publicada a portaria nº868 que regulamenta a identificação, a produção e a venda dessas bebidas no Brasil, sendo denominadas “Composto Líquido Pronto para Consumo”. De acordo com o estabelecido pela ANVISA, a expressão “bebida energética” ou “energy drink” é atribuída a produtos que contém inositol e/ou glucoronolactona e/ou taurina e/ou cafeína, podendo ser adicionados vitaminas e minerais (até 100% da IDR na porção) e outros ingredientes, desde que esses não descaracterizem o produto.

Atualmente, existem aproximadamente 25 marcas da bebida no mercado. Geralmente, os componentes mais comuns são: carboidratos, taurina, cafeína, glucoronolactona, inositol e vitaminas do complexo B.

A cafeína é uma xantina encontrada em estado natural em plantas como café, mate, cacau e guaraná. No sistema nervoso central age diminuindo a fadiga e aumentando o estado de vigília; já no sistema cardiovascular proporciona o aumento do rendimento cardíaco, elevando a frequência e a força de contração. A taurina é um aminoácido que pode ser encontrada em alimentos de origem animal. No sistema nervoso age participando do metabolismo de carboidratos e no fígado auxilia a remoção de produtos tóxicos, além de melhorar a vascularização periférica. O inositol participa do transporte e metabolismo de gorduras, enquanto a glucoronolactona tem função de excreção de substâncias em excesso no organismo.

Estima-se que de 2006 a 2010 houve um aumento de 325% nas vendas de bebidas energéticas. O consumo exagerado pode causar, além dos sintomas já citados, perda de cálcio, magnésio e potássio, facilitando o aparecimento de câimbras; pode também diminuir a absorção de cálcio; e pode gerar dependência.

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