O brasileiro consome um terço da quantidade diária necessária de cálcio para garantir a saúde dos ossos e a ingestão é fundamental para combater os efeitos do envelhecimento e prevenir a osteoporose, principalmente em mulheres na fase do climatério.
O cálcio não fica apenas no osso. O Cálcio é um nutriente vital e desempenha diversos papéis no organismo, como atuar nas contrações musculares (incluindo os batimentos cardíacos), na transmissão de impulsos nervosos e na constituição dos ossos.
O leite não é o único alimento rico em cálcio. O leite e seus derivados são as principais fontes de cálcio para o organismo, mas vegetais – em especial os de folhas escuras – também fornecem o mineral.
Duas horas é o tempo que o cálcio, ingerido por meio de alimentos, leva para se dissolver no estômago. Em seguida, o mineral vai para o intestino onde entram em ação dois hormônios que regulam a quantidade de cálcio que será absorvida: o paratormônio, que libera o excesso cálcio, e a calcitonina, que retém o mineral necessário.
A vitamina D é responsável por auxiliar na absorção do cálcio. É ela que capta as moléculas do mineral e as transporta pelo organismo.
Diversos fatores prejudicam a absorção do cálcio. Entre eles, estão café e refrigerante, fumo/nicotina, dieta não balanceada e problemas na tireoide.
Fatores externos auxiliam na absorção de cálcio. Entre eles estão o sol, que estimula a ativação da vitamina D, e os exercícios físicos.
A ingestão de cálcio pode ser feita por meio de suplementação. Existem no mercado diversos formatos de suplementos de cálcio que vão desde as apresentações clássicas, o cálcio em comprimidos, que pode apresentar difícil dissolução e efeitos colaterais como a constipação intestinal, gotas de uso diário e preferencialmente tomadas em jejum e até os comprimidos mastigáveis, considerados pouco palatáveis. Atualmente existem diversas outras apresentações, como as em formato de tablete mastigável com sabor de chocolate.