Acerola: atraente, saborosa e rica em vitamina C

Acerola
Foto: Afonso Lima

A acerola (Malpighia glabra L.) é uma fruta originária da América Central, e largamente cultivada no oeste da Índia e América do Sul. Com uma cor que pode variar entre verde suave, amarelo alaranjado e vermelho escuro brilhante, dependendo do grau de maturação, é uma fruta visivelmente atraente e que também agrada o paladar.

O Brasil é o maior produtor, consumidor e exportador de acerola no mundo. Existem muitas variedades da fruta, que podem ser classificadas de acordo com seu sabor, doce ou azeda.

É uma fruta especialmente rica em vitamina C, além de também fornecer beta caroteno, ferro e cálcio. Estima-se que a fruta pode conter de 1040mg/100g a 1790mg/100 de vitamina C, cerca de 30 vezes mais que o contido em 100g de laranja. O processo de maturação influencia na quantidade dessa vitamina, que passa a ser menor, conforme a fruta fica mais madura. As acerolas azedas são mais adstringentes e, consequentemente, possuem mais vitamina C. A cor vermelha também é um indicativo de saúde, pois é decorrente da presença de antocianinas, composto que com capacidade antioxidante, anti-inflamatória, provoca vasodilatação, entre outros benefícios.

A acerola pode ser ingerida de forma natural ou em preparações como suco, compotas, geleia, doces, entre outras. É uma fruta muito delicada que deteriora em 3 dias após sua colheita, e se houver ruptura da película, o prazo diminui. Esta é a principal razão pela qual a acerola comumente passa por processamentos industriais, resultando em sucos, polpas e outros produtos. Mesmo após o processamento da acerola, os produtos ainda mantem alto conteúdo de vitamina C, apesar das perdas.

In natura ou em alimentos processados, a acerola traz muitos benefícios à saúde e deve ser incluída na alimentação, tornando-a mais saudável e atrativa.

Vitamina C melhora a vida dos fumantes

 O nível de vitamina C nos fumantes é 40% mais baixo que nos não-fumantes e pode ser normalizado através de suplementação, segundo as recomendações científicas mais recentes, deve-se oferecer + 35mg/dia além da necessidade diária.

Segundo Morris (2000); Zhang, et al (1999) fumar danifica a microcirculação coronariana e interfere no fluxo sangüíneo do miocárdio. De acordo com o estudo realizado, foram administrados 3g diários de vitamina C em fumantes, e os resultados foram satisfatórios em relação a melhora da circulação sangüínea cardíaca.