Em todas as classes de renda no Brasil, a maior parte do sódio disponível para consumo provém do sal de cozinha e de condimentos à base de sal. Já a fração proveniente de alimentos processados com adição de sal aumenta muito e linearmente com o poder aquisitivo da família.
O problema vem aumentando na nossa população, a ação mais importante que cabe junto à indústria é a concordância na redução do conteúdo de sal em todos os alimentos industrializados.
O teor de sal, não mais o de Sódio, deve constar nas embalagens.
A população entende sal como perigo, não entende a palavra Sódio e não compreende a relação entre o mineral e o produto alimenta. A palavra Sódio gera confusão e não seguimento de recomendações.
Outro aspecto relacionado com advertências e educação em nutrição saudável seria constar nas embalagens (como ocorre nas embalagens de cigarros……) advertências ou recomendações ou ambos tais como… “O Ministério da Saúde adverte o consumo excessivo de sal é prejudicial”, ou “O Ministério da Saúde sugere redução do consumo de sal inferior a 5g.”
Estudos clínicos em modelos de dados informatizados, propoem o consumo de 3 gramas por dia de sal, na verdade muito longe das possibilidades da culinária…
Na analise envolvendo custos de tratamento de doenças relacionadas à hipertensão e ao maior consumo de Sódio, houve uma redução de 24 bilhões de Dólares em custos de saúde por ano.
Em números absolutos projeta-se uma redução de 32000 casos de AVCs, 44.000 casos de Infartos e menos 60.000 casos de novas doenças cardiovasculares.(1)
Em outro estudo, propõe-se a redução de 10% na ingesta de sodio, resultando em 32 bilhões de Dólares em custos de saúde decorrentes de AVC e DCV de forma geral. (2)
Referencias bibliograficas
1-Bibbins-Domingo K, Chertow GM, Coxson PG, et al. Projected effect of dietary salt
reductions on future cardiovascular disease. N Engl J Med. 2010;362:590-599.
2-Smith-Spangler CM, Juuaola JL, Enns EA, Owens DK, Garber AM. Population strategies to decrease sodium intake and the burden of cardiovascular disease in the United States, a cost-effectiveness analysis. Ann Intern Med. 2010 Mar 1.