A sardinha é um alimento de origem animal que possui alto teor proteico, vitamínico, de sais minerais e de fácil digestibilidade. Em muitas revisões de literatura e em análises de composição dos alimentos é considerada um dos alimentos mais completos para o homem.
O consumo de pescados, como forma de nutrição saudável, está diretamente relacionado ao seu alto valor nutritivo, por conter elevados teores de vitamina A e D, gordura insaturada, proteína de alto valor biológico, sendo também fonte de cálcio e fósforo.
No entanto, apesar de conter nutrientes essenciais para alimentação humana, o pescado também pode veicular microrganismos patogênicos, a partir da contaminação do ambiente ou pelo inadequado manuseio.
A sardinha é conhecida como uma espécie que apresenta concentrações significativas de ácidos graxos poli- insaturados, além de proteínas de alto valor biológico, conferindo-lhe características nutricionais e funcionais favoráveis.
Além de ser um pescado com um preço acessível, a sardinha é um alimento de alto valor nutricional como outras espécies de águas mais frias. Contêm os três tipos de ácidos graxos ômegas 3, 6 e 9 nas quantidades adequadas, essenciais para o organismo e que trazem benefícios à saúde, assim como, possui a praticidade de ser um alimento pronto para o consumo, no caso da conserva.
Alguns estudos controlados mostraram que o consumo de peixes similares às sardinhas, de forma constante por longo período é capaz de reduzir o risco de infarto e o nível de triglicérides séricos, além de auxiliar na prevenção de diabetes, osteoporose e enxaquecas.
O óleo de soja e o molho com tomate são os líquidos de cobertura nas sardinhas em conserva mais utilizados; porém, é comum observar o descarte desses líquidos pelos consumidores antes ou durante o consumo, sendo uma prática não recomendável. Nesses líquidos podem estar presentes vitaminas e resquícios da gordura Omega 3 advinda dos peixes conservados, além de não existirem contraindicações sanitárias ao seu consumo.
A observação da quantidade de sal utilizada na preparação dessas conservas deve ser a principal preocupação no momento da utilização em preparações gastronômicas.
Autora: Tatiana C. R. Retzler
REFERÊNCIAS:
COLEMBERGUE, Janise Pedroso; GULARTE, Márcia Arocha; ESPÍRITO SANTO, Milton Luiz Pinho. Caracterização Química e Aceitabilidade da Sardinha (sardinella brasiliensis) em Conserva Adicionada de Molho com Tomate. Alim. Nutr., Araraquara v. 22, n. 2, p. 273-278, abr./jun. 2011.
o peixe que está na foto não são sardinhas. são carapaus…