O gengibre (Zingiber officinalle) é uma planta perene da família das Zingiberáceas que cresce, preferencialmente, em clima úmido. No Brasil, é cultivado principalmente na faixa litorânea de Santa Catarina, do Paraná e no sul de São Paulo.
O gengibre é uma das especiarias mais populares do mundo e pode ser encontrado em diferentes formas tais como: seco, fresco, moído, cristalizado, em pó, etc.
No Brasil, é muito utilizado em receitas de chás e em preparados festivos, como o famoso quentão.
O rizoma é a parte da planta cultivada e a mais usada para fins culinários e medicinais, cerca de 2,5 – 5% do rizoma é composto por gingerol e shogaol, substâncias picantes as quais são responsáveis pelos principais efeitos terapêuticos atribuídos a especiaria como por exemplo: ação analgésica, diurética, atividade antihepatotóxica, anti-inflamatória anti-hiperglicemiante, antimicrobiana, antialérgica, antipirética, além disso, pode ser usado em casos de reumatismo, cefaleias, resfriados, febre, náusea e outras desordens estomacais.
Os compostos do gengibre são mediadores do processo inflamatório que promovem e facilitam alterações periféricas como dor, calor, rubor, aumento da permeabilidade vascular, atividade imunológica por meio da “atração” de células fagocitárias, neutrófilos e linfócitos.
O gengibre também possui em sua composição fitoquímicos tais como o beta-caroteno, ácido ascórbico e flavonoides evidenciando mais uma ação: a antioxidante.
Autor: Nutr. Renata Ferreira Alves
Boa informação.