A rolha é um produto vegetal, sendo extraída de uma arvore chamada de Sobreiro. Países, como Portugal, Itália e Espanha são os maiores produtores, sem duvida, relacionado à necessidade de suprir a produção do vinho.
As rolhas proveem da casca das árvores. Em um processo antigo, mas certamente atrelado aos modernos conceitos de sustentabilidade, a cada nove anos, a arvore é “descascada”, retirando-se uma grande lamina de material, que depois de tratamento industrial e químico, se transforma nas rolhas das bebidas, principalmente vinhos.
As rolhas podem sofrer processos de degeneração ou de contaminação por fungos, com um aroma de mofo característico, chamado no mundo da enologia de bouchonnée.
Em muitos restaurantes existe a prática de apresentar a rolha ao cliente após a abertura da garrafa. Muitos enólogos e bebedores experientes avaliam a consistência, aspecto geral e aroma da rolha, no entanto, segundo historiadores, a apresentação da rolha servia no passado para a prova de que o vinho era de determinado produtor, com o nome escrito na rolha. Essa forma de apresentação era uma ferramenta comercial para evitar a utilização de vinhos artesanais e sem qualificação de origem, nas estalagens e pequenos restaurantes da França.
Alguns produtores já utilizam rolhas plásticas para vedação das garrafas. Segundo eles, possuem boas características em impossibilitar vazamentos, exclusão de Oxigênio e são isentas de contaminação por fungos.
Os vinhos chamados jovens, já começam a receber rolhas de plástico ou tampas rosqueadas, podendo anunciar uma tendência futura. Vamos beber para ver e crer…