Relatos históricos citam o ano de 1493 como o início do “reinado” do Abacaxi. Nessa ocasião, Colombo descobre, na ilha de Guadalupe, os prazeres de uma fruta tropical, doce, azeda e extremamente perfumada.
Os indígenas americanos já tinham plantações desde a América central até na região hoje ocupada pelo Paraguai.
Por meio das caravelas dos descobridores, o abacaxi chega a Espanha por volta de 1535, citações elogiosas de escritores da época, como o padre Dutertre, chamam-no de “rainha da frutas, já que esta cingida por uma coroa”.
Saindo da Espanha o seu prestigio e utilização na culinária, viaja à corte de Luis 14, que se torna um fã ardoroso, desenvolvendo inclusive, estufas especiais no castelo de Versalhes.
O abacaxi, na verdade é uma bromeliácea, parente próximo das famosas flores ornamentais bromélias, protegidas por leis de proteção à flora nativa.
A palavra ananás, no tupi guarani significa fruto excelente, pode ter ser conhecido como abakachi, que significa fruto cheiroso.
Em ação nutricionais é fonte de vitaminas, como C, B2 e B1, e de minerais como o Potássio.
No entanto, a sua mais famosa atividade é devido a bromelina, enzima muito parecida com a papaína do mamão, as duas frutas podem ser utilizadas como “amolecedoras de carnes”. Possui também ações de broncodilatação e relaxante muscular
A escolha do fruto maduro se faz pela retirada de folhas da coroa, saindo na mão demonstra o ponto ideal em doçura.
A sua utilização é perfeita em temperos de carnes, saladas e sucos digestivos. Pode ser uma boa opção de sobremesa, ajudando na digestão de um grande banquete.