Alimento que tem papel relevante na qualidade da alimentação e faz parte dos hábitos alimentares da população, o feijão teve seu cultivo iniciado há cerca de 7 mil anos antes de Cristo, na região do México. O cultivo no Brasil data de mais de dois mil anos atrás. A disseminação é atribuída aos guerreiros, que tinham o feijão como alimento presente em suas dietas, e também aos exploradores que levaram a cultura dos feijoeiros para as mais diversas partes do mundo.
O Brasil destaca-se como o maior produtor mundial de feijão e é também o maior consumidor. O consumo é regionalizado e diferenciado quanto à cor e ao tipo do grão, entretanto, o feijão comum (Phaeseolus vulgaris) é o que se destaca nos hábitos alimentares dos brasileiros. O feijão carioca pertence a este grupo, que domina 71% da produção brasileira.
Além do sabor, podemos ressaltar as propriedades nutricionais que este grão possui: fonte de proteínas, fibras e minerais, como ferro e fósforo e vitaminas do complexo B. A proteína do feijão tem maior valor nutritivo quando combinada à proteína do arroz, pois formam uma composição de aminoácidos essenciais ao organismo.
Conheça os diferentes tipos de feijão:
Fradinho: o grão é miúdo, bege e com uma mancha preta no centro.
Feijão-de-corda: grão pequeno e ovalado. Sua coloração é verde-clara quando novo, mas a medida que amadurece apresenta tom amarronzado.
Preto: grão pequeno e coloração escura.
Carioca: grão pequeno com coloração bege e listras marrons.
Jalo: grãos amarelados e alongados. Forma um caldo mais denso e com coloração avermelhada.
Branco: grãos graúdos e alongados, com coloração quase branca. É muito usado em sopas, saladas e cozido.
Rosinha: grão pequeno e coloração avermelhada e casca delicada. Muito consumido em acompanhamentos.
Com isso mãos a obra, criando receitas e adaptando outras.
Nutricionista Marilia Zagato