Como já conhecido, o azeite de oliva extra virgem possui propriedades benéficas à saúde, como gordura insaturada e micronutrientes presentes na sua composição, auxiliando na prevenção de diferentes doenças.
Para que o azeite tenha essas características, o processo, que vai desde as oliveiras até a embalagem, precisa ser de excelente qualidade e, por isso, vale falar a respeito da grande importância que estas possuem na proteção do produto.
Apesar de ser o azeite o mais resistente em relação aos demais óleos vegetais, as interações que ocorrem com o ambiente podem ser decisivas para o aumento da velocidade de oxidação, alterando sua qualidade nutricional e sensorial. Neste sentido, as embalagens utilizadas para o envase do óleo precisam ser projetadas objetivando a vida útil adequada do produto, levando em conta fatores como: impermeabilidade ao óleo, impermeabilidade aos gases do ar (oxigênio e vapor de água) e proteção contra luz.
Atualmente no mercado podemos encontrar 3 tipos de embalagem para os azeites:
– PET: embalagens plásticas que são amplamente utilizadas devido ao seu baixo custo, de grande aceitação pelos consumidores graças à transparência e brilho que permitem a visualização do produto e também pela resistência. Entretanto, não é impermeável aos gases e não protege o conteúdo da luz.
– Vidro: qualidade estética superior e boa apresentação ao produto, proteção ao conteúdo e impermeável aos gases. Vidros transparentes não possuem barreira contra a luz, já os vidros escuros, protegem mais o azeite.
– Lata: oferecem proteção total contra a luz, ao oxigênio, a microorganismos e são resistentes. Apesar de não permitirem a visualização do conteúdo, propiciam ótima proteção ao azeite, que não apresenta alterações de suas características com o passar do tempo.
Na hora de comprar o azeite lembre que a lata ou o vidro escuro são as melhores opções. Uma embalagem bonita nem sempre significa obter um produto de maior qualidade.
Autora: Nutr. Marilia Zagato