O Omelete pode ser saudável e muito gostoso de acordo com as escolhas de acompanhamento dos ovos, e do número do ovos consumidos semanalmente.
A origem do omelete, assim como muitos das preparações famosas, esta no meio de uma grande polêmica. O historiador inglês Alan Davidson, autor do compendio nutricional The Oxford Companion to food, data a origem em torno de 2500 anos, provavelmente devido aos árabes ou persas, sendo que, por meio de mercadores e soldados, foi difundido ao redor do mundo.
No Irã existe um prato, denominado Kudu, espécie de panqueca composta de legumes e ervas variadas, que pode ser a origem das derivações atuais do omelete.
Por outro lado, os Judeus Sefarditas do norte da África, mesclando batatas e cebolas ao omelete criaram as famosas tortillas espanholas ou fritadas portuguesas.
No final, foram os franceses que incorporaram técnicas de aeração e leveza aos omeletes, conferindo o aspecto liso na superfície com um interior levemente mole e suculento.
Regras para um omelete perfeito:
– Evite ovos gelados, podem promover omeletes com bodas queimadas e interior quase cru.
– Evite o excesso de gordura, tornam os omeletes pesados e com textura prejudicada.
– Utilize sempre frigideiras pré-aquecidas, serão uteis na formação da casquinha crocante.
– Misture os ovos minutos antes do preparo batendo de forma leve, com isso terá um omelete leve e aerado, de forma contrária ele será murcho e pesado.
– Cuidado com tempo de preparo, omeletes deixados no fogo por muito tempo ficam duros e secos.
– Utilize azeite ou manteiga, uma colher de sopa é o suficiente nas duas opções.
– Excesso de recheio pode ser o diferencial para a destruição do prato, evite abusos e gulodice, posicione o recheio no centro do omelete.
Por fim, nada melhor que um pãozinho fresco e crocante para acompanhá-lo.