Nada como acordar, espreguiçar-se, sair da cama e saborear um delicioso café da manhã, certo? Mas para grande parte dos brasileiros essa não é uma rotina diária. Mas afinal, o café da manhã é tão relevante assim?
O café da manhã, popularmente conhecido como a refeição mais importante do dia, tem deixado de ser mais uma recomendação de mães que falam “não saia de casa sem comer”, para ser cientificamente comprovado como principal refeição do dia.
Pesquisas mostram que se nutrientes como cálcio, fibras e vitaminas não forem consumidos nas primeiras horas do dia, não serão compensados nas demais refeições. E não para por aí: o fracionamento das refeições auxilia no controle do peso, favorecendo o excesso de peso para aqueles que pulam o desjejum. Durante a noite, período em que o corpo não recebe alimentos, o nível de açúcar no sangue cai, o que pode levar aos sintomas de hipoglicemia: tonturas, tremores, náuseas, alterações no humor e dificuldade de concentração. Tudo isso pode ser evitado, pois o café da manhã repõe o nível de açúcar no sangue.
Falta de tempo ou de fome ao acordar são alguns dos muitos motivos alegados para pular essa refeição. Vale pensar em alternativas para aqueles que não tem muito tempo, como deixar alimentos pré-preparados na noite anterior ou investir em opções saudáveis, porém mais práticas. Já para os inapetentes, recomenda-se consumir pequenas porções dos alimentos, até que o corpo fique habituado a tomar o café. Incluir frutas, leite, pão ou cereais integrais, geleia de frutas, leite, iogurte ou queijos fazem grande diferença no dia a dia.
Aproveite o momento, tome o café da manhã acompanhado, e faça dessa refeição um momento prazeroso.
Autora: Nutr. Marilia Zagato