A gestação é um período em que as necessidades nutricionais ficam aumentadas. E isso nada tem a ver com aquela história de “grávida tem que comer por dois”, e sim com a adequação de nutrientes necessários à mãe e ao bebê. Um dos nutrientes que tem grande destaque neste período é o cálcio. Este mineral é importante tanto para a formação do feto como para a saúde da gestante.
A taxa de absorção de cálcio aumenta no decorrer da gestação, sendo que a demanda é maior no final do terceiro trimestre, fase em que aproximadamente ⅔ da necessidade de cálcio são transferidos para o feto, via placenta. Por isso, já que o próprio organismo se organiza para aumentar a absorção, o consumo de cálcio de uma mulher adulta não grávida ou de uma gestante deve ser o mesmo, de 1000mg/dia, segundo os valores estabelecidos nas Dietary Reference Intakes (DRIs).
Caso não haja um consumo suficiente do mineral, o crescimento do bebê pode ficar comprometido e o cálcio será retirado dos ossos da mãe, processo que, a longo prazo, pode causar problemas, como a osteoporose.
Leites e derivados são excelentes fontes de cálcio, entretanto o mineral não está amplamente distribuído entre os alimentos. Os vegetais de folha verde escura também contêm cálcio, mas a quantidade é relativamente menor e a absorção é mais lenta. A absorção do cálcio do espinafre é 5%, enquanto que a do leite é 27%. Por isso, vale investir em alimentos como o leite, o iogurte e o queijo, garantindo assim o consumo necessário de cálcio e garantindo a saúde da mãe e do bebe.