O sorvete é uma das sobremesas mais populares do mundo e seu consumo tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Assim como a indústria do chocolate, os fabricantes de sorvetes têm buscado alternativas para atrair diferentes tipos de consumidores.
O surgimento do sorvete parece ter acontecido há milhares de anos, com a mistura de gelo picado e sabores adicionados. Existem relatos de que Alexandre, o grande, gostava de gelo e neve “adoçados” com mel e néctar. Da mesma forma, Nero apreciava neve com frutas e sucos. Outra explicação para o surgimento do sorvete atribui aos árabes o desenvolvimento de uma técnica chinesa que consistia em esconder um pote com gelo, mel e frutas. Entretanto, todas essas teorias não passam de mitos. O fato é que o sorvete só pode ser inventado depois que a humanidade passou a dominar as técnicas de congelamento.
Assim que começou a ser conhecido, o sorvete virou a grande atração dos cafés na França, restrito, porém, às elites, já que seu processo de produção era extremamente complexo. Apenas no século 17 começou a ser preparado com leite, e se assemelhar aos sorvetes atuais. Em 1834 chegou ao Rio de Janeiro um navio com toneladas de gelo, iniciando a disseminação do sorvete no Brasil.
Os sorvetes podem ser classificados de acordo com seus ingredientes: de creme, de leite, de leite desnatado, com gordura não láctea, de massa, de água, tortas geladas e outras que não se encaixam nessas classificações, como o frozen yogurt.
A sobremesa possui muitos fãs, que a consomem o ano inteiro, independente das estações. Segundo dados da Associação Brasileira de Sorvetes cerca de 470 milhões de litros de sorvete foram produzidos no Brasil, até o final de 2005. E cada vez mais são utilizadas novas tecnologias que tornam o sorvete mais atrativo para diferentes consumidores como o uso de gorduras mais saudáveis, assim como o uso de adoçantes para diabéticos ou para aqueles que buscam mais sabor e menos calorias nessa sobremesa gelada.