A dieta para controlar o peso sempre existiu na historia da humanidade.
Os relatos atingem Hipócrates (460 -370 AC) que recomendava uma refeição diária, com excesso de gordura, ingesta aumentada de liquidos, preferencialmente vinho diluído, longas caminhadas e sono em camas duras e incomodas, recomendava também a prática do vomito após as refeições.
O médico muçulmano, Avicena (980 -1037) indicava alimentos pesados (“de difícil digestão”), indicava também, que todas as refeições deviam se seguir de vômitos e do uso de laxantes.
Alimentos para reduzir o apetite foram tentados desde o século XVII, existem relatos do uso de ervilha da charneca (Lathyrus linifolius) como perfeito inibidor do apetite.
A utilização de Oxigênio inalável, foi amplamente utilizada por Thomas Beddoes (1760 -1808), tentando “queimar” as calorias ingeridas.
O famoso médico francês, Jean-Anthelme-Brillat-Savarin 1755-1826), no seu livro “ Fisiologia do gosto ou meditações sobre gastronomia transcendental”, receitava dietas ricas em proteínas e pobres em açucares.
Na atualidade as dietas são múltiplas e variadas, de acordo com a moda e com o perfil do paciente.
No entanto, nada supera a restrição calórica, dentro de uma dieta balanceada, e a atividade física associada com aumento do gato energético
Fonte:
Louise Foscroft; A tirania das dietas, ed. Três estrelas, 2013