A carne de caprinos, muito utilizada ao redor do mundo e um importante componente da dieta mediterrânea, não possui no Brasil um alto consumo.
Na verdade, grande parte da carne caprina consumida no Brasil é importada de países vizinhos, como Argentina e Uruguai.
O caprino, como gado de corte e leiteiro chegou ao Brasil há mais de 300 anos, foi introduzido nas regiões da caatinga em virtude da sua baixa necessidade de pastos especiais e do seu fácil manejo pecuário, é uma cultura extensiva por natureza.
O leite de cabra possui grande quantidade de minerais, como Cálcio, Magnésio e Fosforo, e a sua carne, em comparação com cortes bovinos, possui menor quantidade de gordura saturada. A marmorização da carne, viés de qualidade nas carnes mais sofisticadas, é devida, em grande parte ao estabulamento e baixa atividade física dos animais, lógico que a genética e a raça também interferem nessa qualidade. No entanto, o caprino e um animal andarilho, invertendo a “ engorda” e a marmorização das carne.
A preparação gastronômica pede o cozimento em molhos ou ao assado especial, depois de marinado em receitas “secretas” dos admiradores. As tabelas de composição nutricional colocam, por 100 gramas de carne assada, somente 2,3 gramas de gordura, certamente muito reduzida se comparada a do frango (3,8g/100g), bovina (17,1/100g e suína (26,1/100g).
Então, vamos criar cabras e receitas especiais?