Há séculos o chocolate esta relacionado ao prazer, a vontade e ao sucesso na atividade sexual. Talvez essa fama se deva aos Astecas, a colheita do cacau coincidia com festivais de acasalamento e orgias sexuais, passaram essas impressões aos espanhóis que as levaram a Europa.
A verdade é que o verdadeiro e atual chocolate consumido foi desenvolvido pelos franceses, ao acrescentarem leite e açúcar, os espanhóis utilizavam o cacau em infusões que eram consumidas em festas e comemorações, talvez tentando imitar os Astecas.
O cacau possui duas substancias com ação neurotransmissora, Triptofano e Feniletilamina. O Triptofano provoca sensações de alegria e sonolência, já a Feniletilamina remete a quadros de euforia. Essas ações, observadas em experimentos animais requereriam, quando efetivada nos humanos, de grande quantidade de consumo, impossível com a utilização regular de chocolate.
Outra substancia presente no chocolate é a Teobromina, de ação metabólica muito semelhante à cafeína. No consumo excessivo provoca taquicardia e aumento da capacidade respiratória, sem relação direta com estímulos sexuais.
Certamente a melhor resposta para os inquéritos epidemiológicos que fornecem resultados positivos na relação entre consumo de chocolate e melhora sexual, esteja na observação das sensações gustativas do chocolate na boca. Na alimentação com o chocolate, o prazer dos seus aromas e sabores inicia na boca com uma sensação de prazer, aliada certamente, à cremosidade e a facilidade de derretimento na temperatura corporal.
A adição da gordura e do açúcar no preparo do chocolate, fornece subsídios metabólicos para liberação pelo Sistema Nervoso central de serotonina e dopamina, neuro hormônios relacionados à melhora do humor, sensação subjetiva e predisponente ao aumento da libido.
O chocolate, principalmente o amargo, possui grande quantidade de flavonoides, fitoquimicos com relação direta com a longevidade e capacidade de antioxidação, será que além de bom para o coração é um estimulante sexual?
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Chocolate e maconha, onde reside a semelhança ?
A Teobromina, famoso flavonoide presente no chocolate já permeia inúmeros textos científicos e leigos sobe as vantagens no consumo do cacau na prevenção de doenças, principalmente a doença cardiovascular.
No entanto, o cacau contém também outro fitoquímico importante, a anadamina, substancia muito semelhante na ligação molecular no sistema nervoso central ao composto fenólico Tetraidrocanabinol (THC).
O THC ficou famoso por ser o principal princípio ativo presente na maconha, que na ligação com os receptores cerebrais, resulta na sensação de bem estar e alienação dos consumidores dessa droga.
Desta forma, o chocolate, o café e outros alimentos com xantinas e diversos fitoquímicos ainda são fontes de mistérios e segredos por descobrir, principalmente na interação do alimento com as sensações gustativas, aromáticas e comportamentais dos consumidores.
Chocolate ao leite não protege o coração
Na atualidade, inúmeros estudos epidemiológicos e revisões de literatura sugerem que o consumo de chocolate, de forma regular e por muito tempo, pode trazer alguns benefícios para a saúde humana reduzindo a pressão arterial e a incidência de doenças cardiovasculares.
Os benefícios metabólicos seriam devidos aos compostos fenóis, sendo que, os principais compostos fenólicos presentes no cacau pertencem à classe dos flavonóis, como: catequina, epicatequina e procianidinas. Outros compostos também são encontrados no cacau, cafeína e similares, flavonas e ácidos hidroxicinâmicos.
Alguns estudos de biodisponibilidade em humanos, com consumo regular de chocolates ao leite, sugerem que as concentrações plasmáticas dos polifenóis do cacau são menores do que as concentrações utilizadas nos estudos in vitro.
No entanto, o chocolate é uma rica fonte de açúcar e gorduras, fatores questionáveis e conflitantes como parte de uma estratégia nutricional com o intuito de promover a saúde cardiovascular.
Desta forma, o consumo de cacau deveria ser efetivado com chocolate amargo (altas concentrações de cacau) e na quantidade de 100 gramas por dia.
Chocolate desvendado nos detalhes da estimulação sexual
Há séculos o chocolate esta relacionado ao prazer, a vontade e ao sucesso na atividade sexual. Talvez essa fama se deva aos Astecas, a colheita do cacau coincidia com festivais de acasalamento e orgias sexuais, passaram essas impressões aos espanhóis que as levaram a Europa. A verdade é que o verdadeiro e atual chocolate consumido foi desenvolvido pelos franceses, ao acrescentarem leite e açúcar, os espanhóis utilizavam o cacau em infusões que eram consumidas em festas e comemorações, talvez tentando imitar os Astecas.
O cacau possui duas substancias com ação neurotransmissora, Triptofano e Feniletilamina. O Triptofano provoca sensações de alegria e sonolência, já a Feniletilamina remete a quadros de euforia. Essas ações, observadas em experimentos animais requereriam, quando efetivada nos humanos, de grande quantidade de consumo, impossível com a utilização regular de chocolate.
Outra substancia presente no chocolate é a Teobromina, de ação metabólica muito semelhante à cafeína. No consumo excessivo provoca taquicardia e aumento da capacidade respiratória, sem relação direta com estímulos sexuais.
Certamente a melhor resposta para os inquéritos epidemiológicos que fornecem resultados positivos na relação entre consumo de chocolate e melhora sexual, esteja na observação das sensações gustativas do chocolate na boca. Na alimentação com o chocolate, o prazer dos seus aromas e sabores inicia na boca com uma sensação de prazer, aliada certamente, à cremosidade e a facilidade de derretimento na temperatura corporal.
A adição da gordura e do açúcar no preparo do chocolate, fornece subsídios metabólicos para liberação pelo Sistema Nervoso central de serotonina e dopamina, neuro hormônios relacionados à melhora do humor, sensação subjetiva e predisponente ao aumento da libido.
O chocolate, principalmente o amargo, possui grande quantidade de flavonoides, fitoquimicos com relação direta com a longevidade, antioxidação dos famosos radicais livres e redução da aterosclerose, certamente quem vive pouco utiliza pouco o seu potencial sexual, talvez nesse aspecto a melhor contribuição do chocol
Chocolates, algumas curiosidades e dicas…
Um dos primeiros relatos sobre o chocolate no conduzem a corte de Montezuma, Rei Azteca do Século XVI, quando foi servido xocoati, uma bebida amarga feita à base de semente de cacau, ao governador Hernán Cortés que, gostando da novidade, levou essa bebida para a Espanha.
Inicialmente era adocicada e aromatizada com canela e baunilha e servida quente. A bebida permaneceu como um segredo espanhol por quase 100 anos, antes de ser levada para França.
Em 1657, um francês abriu em Londres uma loja na qual era vendido chocolate sólido para fazer bebida por 5 a 10 shillings o quilo. Com esse preço só os ricos podiam beber chocolate. Com o tempo novas casas de chocolate apareceram e à mistura foi acrescentado leite.
Apenas no século XIX o chocolate foi popularizado, devido à redução dos impostos sobre a importação do cacau.
O chocolate é o produto da mistura de vários ingredientes, que tem como base a semente do cacau. É consumido de varias formas e em bebidas, pode servir para dar gosto a alimentos (flavorizante) e é comum como cobertura de confeitos ou pães.
De gosto amargo, nas utilizações mais antigas, teve que ser adoçado e modificado, para se adaptar aos consumidores mais afeitos aos sabores doces.
A constituição do chocolate guarda segredos muito saudáveis. Sua base é o liquor de chocolate, feito a partir da manteiga de cacau e do açúcar, no entanto, outras substancias como a baunilha, sal, especiarias e óleos de essências, fazem parte das variadas formulas dos chocolates.
O chocolate adocicado contém pelo menos 15 a 35% de liquor de chocolate. Os produtos de chocolate podem variar muito na sua constituição e normalmente requerem adição extra de manteiga de cacau, fazendo com que o produto final seja um chocolate moldável e que desmancha na boca.
O chocolate e todos os demais derivados do cacau devem ser consumidos preferencialmente à temperatura de 18 a 20 C, com umidade de aproximadamente 50%. Flutuações de temperatura fazem com que a manteiga de cacau se infiltre na superfície do doce, tornando os produtos acinzentados ou esbranquiçados.
Pelo alto preço da manteiga de cacau, foram desenvolvidos substitutos com sabor semelhante. No entanto, alguns países proíbem a venda desses produtos modificados artificialmente para simular o chocolate.
A manteiga de cacau (óleo de theobroma), obtida das sementes do cacau, é uma gordura vegetal, com leve aroma de chocolate, contem anti-oxidantes naturais que evitam a formação do ranço, permitindo o armazenamento do produto por até 2 anos.
A manteiga de cacau é rica em ácidos graxos saturados e insaturados, numa distribuição que pode diminuir os valores de colesterol e triglicerídeos, e aumentar o HDL-colesterol – o bom colesterol. Esta composição de gorduras é benéfica ao organismo desde que ingerida em moderadas quantidades. A gordura da manteiga do cacau é vegetal, e por isso não contém colesterol. A distribuição de gorduras está dentro das recomendações estabelecidas pela Associação Americana de Cardiologia (AHA).
O chocolate contém estimulantes alcalóides, como a cafeína e a teobromina. Não é de estranhar que os jovens ou os que desejam permanecer ativos encontrem nele um aliado, aumentando a atenção e a capacidade física.
O Dr. S Rössner, no Congresso Europeu de Nutrição Parenteral e Enteral, realizado em Estocolmo em 1999, proferiu uma conferência mostrando os mitos e as verdades sobre o chocolate. Existem mais mitos do que verdades, segundo o pesquisador sueco. O chocolate, afirma, tem como propriedades saudáveis além do efeito estimulante e energético, a redução dos sintomas da síndrome de tensão pré-menstrual.
O chocolate, segundo o Dr. Rössner, não aumenta o colesterol, por ser rico em ácido graxo esteárico.
Uma notícia boa para diabéticos é que os valores de glicose, após a ingestão do chocolate, não são diferentes dos valores alcançados quando a glicose é ingerida de outras formas. Ingerir chocolate em quantidades moderadas não é diferente de ingerir outros carboidratos, e pode trazer benefícios para a saúde quando bem dosado.
O chocolate pode ser modificado de muitas maneiras. Permite formas criativas de sabores e odores.
Na atualidade é impossível trabalhar em nutrição ou gastronomia sem conhecer detalhes de fabricação e manipulação do chocolate.
Chocolate e Prazer
O grande escritor Gabriel Garcia Márquez, em seu livro “Do Amor e Outros Demônios”, fala da vida de Bernarda Cabreno, uma das suas protagonistas, que possuía uma fugaz ânsia para a sedução. Em suas palavras:
Bernarda Cabrena, mãe da menina e esposa sem título do marquês de Casalduero, tomara naquela madrugada um purgante dramático: sete grãos de antimônio num copo de açúcar rosado. Tinha sido uma mestiça bravia da chamada aristocracia de balcão, sedutora, rapace, farrista, com uma avidez de ventre de saciar um quartel. Entretanto, em poucos anos se apagou do mundo devido ao abuso de mel fermentado e das barras de cacau.Obscureceram-se os seus olhos ciganos, acabou-se-lhe a vivez, obrava sangue e lançava bile, e seu corpo de sereia ficou inchado e acobriado como de um morto de três dias, e soltava umas ventosidades explosivas e pestilentas que assustavam os Martins.
Op cit (p.15 à 16)
A citação acima pode ser atribuída ao inicio do esfacelamento da unidade da América Espanhola. A partir disto podemos concluir que o uso de bebida fermentada (alcoólica) a mistura de cacau, mostra que desde antigamente ao nosso século já se faziam uso da titulação sanguínea entre componentes com ação sedativa (álcool) e substancias com ação estimuladora (cacau), para provocar um equilíbrio entre antagonistas psicofarmacologicos.
Muitos autores já fizeram pesquisas em referencia ao uso do cacau (chocolate) como estimulante contendo em sua composição triptofano e magnésio, que diretamente agem na produção de serotonina (neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e felicidade).
Estes centros de prazeres são conhecidos desde Outubro de 1956 por James Olds que publicou um artigo na revista “Scientific American” implantando um eletrodo no cérebro de um rato na região do hipotálamo, considerado como centro de prazer no cérebro, e também controle dos processos digestivos, sexuais, excretórios e outros semelhantes.
O cérebro possui um funcionamento bioquímico ( drogas, alimentos, neurotransmissores) esta ação também pode ser elétrica, ai encontramos as menções de substancias e aparatos eletrônicos.
No século XXI, os antigos eletrodos foram substituídos por chip’s que iam estimular zonas de prazer, e tais zonas não inteiramente controladas pela consciência , em outras palavras, não podemos decidir sobre todos movimentos que fazemos com o nosso corpo. As posturas ao sentar-se enquanto lê este escrito, cruzar as pernas, colocar uma mão no queixo, tudo é realizado de uma forma automática por partes do cérebro que não pensam lingüisticamente, mas sim por estimulações de conforto e desconforto, ou se preferirem prazer e desprazer. Nós seres humanos como os animais, principalmente mamíferos, podemos ser condicionados a agir sem o concurso do pensamento, isto pode ser provocado através do estimulo do hipotálamo, geralmente considerado o centro de prazer no cérebro.
Nesse aspecto, o chocolate estimulante das funções cerebrais e muito atuante no hipotálamo, pode, e deve ser utilizado na culinária, além de gostoso, pode estimular sensações de prazer na alimentação, melhorando a aprovação de muitos pratos.
O chocolate surge com a descoberta da América, muito utilizado pelos Aztecas que, segundo o Dicionário Etimológico Nova Fronteira, neste verbete nos coloca que:
“Chocolate: Produto alimentar. Feito de amêndoas de cacau torradas XVII. Do cast. Chocolate, voc. De origem Asteca, mas de formação incerta – chocolateira 1706. Do cast. Chocolatera”
Bibliografia:
MÁRQUEZ, Gabriel Garcia. Do Amor e Outros Demônios, Rio de Janeiro, 3ª ed., ed. Record, 1994.
OLDS, James. Centro de Prazer no Cérebro, in psicolobiologia as base biológicas do comportamento, textos da Scientific American, São Paulo, ed. Polígono, 1970.
______www.clikfamilia / Zonas Erógenas.O que São e Sua Importância a Vida Sexual.
CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 2ª ed., ed. Nova Fronteira, 1986.