Salmão e Omega 3, erros e acertos

Mudanças simples e saudáveis no estilo de vida podem diminuir a taxa de triglicerídeos, tipo de gordura presente no sangue associada às doenças cardíacas e a outros problemas de saúde.
Segundo a Associação Americana do Coração aproximadamente 31% dos adultos americanos apresentam taxas elevadas de triglicerídeos, acima de 150 miligramas por decilitro (mg/dL). Tais níveis podem sofrem uma redução de 20% a 50% por meio da substituição de gorduras saturadas por não-saturadas saudáveis, prática de atividades físicas e perda de peso.
Os triglicerídeos são partículas presentes em alimentos calóricos, como bolachas, bolos, massas, enlatados e frutos do mar. Cerca de 80% dos triglicerídeos são resultados da alimentação e, por isso, podem ser tratados apenas com dieta balanceada. O colesterol, ao contrário, é produzido em boa parte pelo organismo e, para baixá-lo, é necessário fazer uso de medicação.
As novas diretrizes recomendam a redução da taxa de triglicerídeos para menos de 100 mg/dL, além da realização do teste de triglicerídeos sem jejum como exame inicial
Recentemente, um estudo dinamarquês concluiu que ter no sangue altos níveis de triglicerídeos em jejum é tão perigoso quanto possuir colesterol elevado. A descoberta indica que o triglicerídeo aumentado eleva os riscos de um AVC isquêmico – aquele em que há o entupimento do vaso por causa do depósito de placas de gordura, que bloqueiam o fluxo sanguíneo.
A pessoa que possui níveis elevados de triglicerídeos, devem  adotar uma alimentação saudável rica em verduras, frutas com baixo teor de frutose – como melão, morangos, pêssegos e bananas – grãos integrais. No entanto a redução dos carboidratos e do álcool é a medida de maior sucesso.
O consumo de Omega 3 pode ser uma alternativa eficaz, no entanto, o simples consumo de peixe não satisfaz essa necessidade, muitas vezes é necessário associar a utilização de Omega 3 em forma de capsulas. O consumo do salmão vendido em peixarias pode ser  uma forma errônea de procurar Omega 3. O salmão do Chile é uma farsa na oferta de Omega 3, ele nada mais é do que uma Truta colorida, o ômega 3 esta nas vísceras de peixes de aguas profundas, bem diferente do salmão consumido no Brasil”.

Flavonóides, famosos e desconhecidos mas úteis na prevenção de doenças

A utilização de alimentos contendo flavonóides é uma constante nas orientações nutricionais de médicos e nutricionistas.
No entanto, a literatura científica e as revistas de generalidades focadas em alimentação saudável, fornecem poucas informações detalhadas sobre a quantidade de desse fitoquímico nos alimentos, bem como, as quantidades efetivas necessárias para uma proteção às doenças.
Na mídia o aconselhamento ao consumo de vinho tornou-se um dos assuntos mais frequentes e rotineiramente somos levados a aconselhar sobre esse consumo.

Veja abaixo uma tabela comparativa entre alguns alimentos para uma concentração fixa de flavonoides (em torno de 300 micro gramas)

Barra pequena de chocolate amargo (50g)
Seis maças médias com casca
Quatro xicaras e meia médias de chá verde
Dois copos grandes de suco de uva vermelha
Vinte e oito taças de vinho branco
Duas taças de vinho tinto

 Fonte: K. M., Jornal da Soc. Bras. de Cardiologia, Nov./Dez.; 2008
www.nutricaoclinica.com.br; acesso 20/10/2011