Acerola, uma importante fonte de vitamina C?

A Acerola, Malpighia Glabra, é uma fruta pequena, arredondada, que chega a pesar até 10g e tem casca extremamente vermelha quando madura. Sua polpa de cor clara é carnosa, suculenta e bastante ácida, possuindo núcleo central com três sementes.

Por apresentar melhores condições para o consumo por até três dias após colheita, oferece dificuldade de sua comercialização ao natural. Inicialmente introduzida no nordeste brasileiro, a acerola é hoje cultivada em todo país.

Na literatura de saúde é sempre citada como uma fonte rica em vitamina C, alguns autores determinaram o conteúdo de vitamina C na acerola produzida no Brasil, tendo sido encontrados teores variando de 1040mg/100g a 1790mg/100g de parte comestível, além de ser fonte de pró-vitamina A, ferro e cálcio.
Por concentrar altas doses de vitamina C, é utilizada em vários estudos para efeito de suplementação, obtendo resultados satisfatórios.

O suco de acerola contém 40 a 80 vezes mais vitamina C do que o suco de limão ou laranja, fontes tradicionais desta vitamina.
A composição básica inclui, além de carboidratos, proteínas e gorduras, minerais como: Cálcio, Fósforo, Ferro, Magnésio e Manganês, o valor calórico em 100g de fruta (em média de 10 a 12 unidades) equivale a 49 calorias.

Devido a perecividade desta fruta, sua comercialização in natura torna-se mais rara, sendo mais comumente encontrada na forma de polpa congelada e suco integral pasteurizado. Um dos maiores perigos na utilização de polpa congelada é preservação de boas condições higiênicas, bem como a manutenção do conteúdo em vitamina C.

Fontes: Nutr. Anna Castilho; www.nutricaoclinica.com.br; www.google.com.br

Decálogo e dicas da anti ressaca

 

 

Os médicos e todos os profissionais de saúde sempre são questionados pelos pacientes sobre regras para evitar a ressaca.
Na gastronomia existem indicações corretas, formulas milagrosas e “dicas infalíveis”para reduzir o mal estar depois de abusar do alcool e dos alimentos.

Vamos as considerações de BOM SENSO….
Existem muitas regras e muitas dicas, vejamos as mais práticas e objetivas:
Podemos criar 10 regras práticas que orientam e prescrevem o bom senso, indicando formas do bem comer, sem privar o prazer da reunião com familiares e amigos, reencontros anuais que colaboram para a diminuição do stress.
No prólogo das 10 regrinhas básicas, é importante lembrar:

“o consumo excessivo de carne, rica em gordura saturada e hipercalórica, a ausência de fibras (verduras e legumes), o abuso de doces e carboidratos e a ingestão desmedida de álcool são fatores capazes de inverter a expectativa do mais animado festeiro”. 

1-      Comparecer a todas as festas e comemorações que tragam o bem estar, encontros agradáveis, boas recordações e momentos de prazer;

2-      Use e abuse de saladas, verduras e frutas;

3-      Prove comedidamente todos os pratos dos bufês, sejam de carne vermelha, aves ou combinações exóticas, desde que adequados ao horário e em quantidades aceitáveis;

4-      Evite frituras, condimentos em excesso e temperos não usuais;

5-      Lembre-se dos quilômetros necessários em caminhadas para queimar as calorias advindas dos cinco pedaços da torta maravilhosa e irresistível;

6-      Abuse da hidratação com sucos naturais, chás e água. Evite bebidas com muita gaseificação;

7-      Consulte seu médico ou nutricionista acerca de mistura de álcool com medicação;

8-      Nunca misture ou abuse de bebidas alcoólicas. Nas refeições, evite o uísque inicial, o vinho para acompanhar e o licor para finalizar;

9-      Obedeçam as dietas indicadas, caso possua alguma doença grave, no mais,  alimente-se sem culpa;

10-    Por fim, confraternize, brinque, reveja os amigos, esqueça a doença e pense na saúde.

 Pense antes:
Como preparar o corpo para as festas de final de ano?

Como preparar as refeições com carne de porco ou vermelha para que elas fiquem menos gordurosas;
Quais as refeições ideais, com alimentos saborosos e saudáveis, sugestão de uma salada completa para acompanhar outros pratos (quais os legumes e verduras que mais combinam em uma salada?);
Qual a quantidade aceitável na ingestão de alimentos durante as festas;
Quais os condimentos e temperos que podem causar problemas ao estômago ou incentivar a má digestão;
Quais as bebidas que apresentam maior grau de gaseificação;
Sugestões não alcoólicas para acompanhar as refeições. Ex.: na entrada ao invés do uísque inicial, substituir por suco de tomate etc;
No caso dos inevitáveis abusos alimentares e alcoólicos quais os procedimentos a serem adotados;
Após as festas, como colocar o corpo em forma.

 Ressaca como tratar e prevenir
A ressaca invariavelmente é a companheira do dia seguinte ás festas, quando abusamos no consumo de álcool.
O indivíduo que participa de festas, nas quais permanece-se por longo tempo, tipo Carnaval, Reveilon ou Natal, deve preocupar-se com a adequada ingesta de alimentos e hidratantes.

Os principais sintomas presentes na ressaca devem-se a desidratação provocada pelo excessivo consumo de álcool, levando a cefaléia, tontura, sintomas digestivos e mal estar geral.
Observamos ainda, dores articulares e musculares, comuns na fadiga por excesso de atividade ( dança….).

Recomenda-se como forma de evitar a magnitude dos sintomas:

– ALIMENTAÇÃO LEVE, PREFERENCIALMENTE FRUTAS, SALADAS  E GRELHADOS.
– HIDRATAÇÃO ABUNDANTE.
Tratamento de ressaca
Repouso
Hidratação e reposição de eletrólitos ( Sódio, Potássio…)
Alimentação fracionada em pequenos volumes
Evitar frituras e alimentos com excesso de gordura
Evitar bebidas gaseificadas
Abusar de frutas e sucos
EVITAR ÁLCOOL NO DIA SEGUINTE!!!

Por que e para que o consumidor quer tanto os alimentos com baixos teores de carboidratos?

Como o consumidor é informado e analisa este mercado, o conceito e os alimentos low-carb devem fazer parte de qualquer estudo sobre dietas da moda e consumo de alimentos.

Impulsionados pelas inúmeras informações do crescimento da obesidade e excesso de peso nos EUA, e sua trágicas conseqüência para a saúde o bem estar, o consumidor americano movimenta bilhões de dólares anualmente na busca de um controle de peso. Este consumo de alimentos low-carb revela esta necessidade. Livros campeões de vendagem como o do Dr. Atkins e “A dieta de South Beach”  trazem a informação de que é o  alto consumo de carboidratos da dieta ocidental seja a principal causa acumulo de gordura corporal por alterar o metabolismo das gorduras.

Um painel de consumidores realizados em 2003 pela AC Nielsen revelou  números impressionantes. Mais de 35% da população dos EUA já tentaram ou estão tentando uma dieta pobre em carboidratos para controle de peso.O impacto destas informações são tão grandes que está prevista uma alteração importante da famosa pirâmide alimentar realizada pelo órgão das nutricionistas americanas, a USDA.

Na verdade, qualquer dieta especial ou “da moda”sempre tem o seu ponto frágil na fidelização da sua utilização, quem quer consumir pelo resto da vida uma dieta sem carboidratos?

No entanto, paralelo aos apelos dos produtores e dos consumidores, resta a gastronomia e a nutrição ocupar um espaço de bom senso, adequando conceitos de nutrição saudável à realidade do consumo atual e, por parte especificamente da indústria de alimentos, adequar as formulações as normas e consensos internacionais de prevenção de doenças.
Redução do sal (Sódio)
Redução de carboidratos, principalmente os carboidratos simples
Redução de gordura saturada e gordura trans
Autor: Dr. Lenilsom Moreira

Dietas Low Carb um modismo ou um novo padrão que veio para ficar?

Com a palavra o consumidor
Em recente enquete realizada pela Revista Low Carbiz, os participantes responderam a pergunta se estes alimentos serão modismo ou uma tendência que vai permanecer,  81% daqueles que estão fazendo a dieta responderam sim, sendo que 51% destes acham que vai permanecer para sempre, e 19% que irá durar por mais de 5 anos.

A opinião contrasta com alguns especialistas de mercado:
O Centro de Excelência de Decisões em Marketing, divisão da ACNielsen especializada em teste de marketing estima que 80 a 90% dos produtos lançados no mercado não sobreviverão  após o primeiro ano de vida.
Esta afirmativa vai ao encontro da previsão da declaração de Matthew Wiant, gerente de marketing da Atkins Nutricional de Ronkonkoma, N.Y.  Ele também prevê que cerca de 500 produtos dos 2.000 estarão fora do mercado até o fim de 2004 que adiciona; “Nos próximos seis meses, haverá um número significativo de pessoas desistindo da dieta“. Mas outros fatores devem ser analisados para prevermos se estes alimentos serão um sucesso por longo prazo e dois deles são fundamentais: preço e sabor. Com a entrada das grandes indústrias de alimentos neste segmento, o fator preço será superado, já que estes fabricantes possuem todas as condições de praticar preços reduzidos em um grande mercado como o dos EUA, Europa e alguns países da Ásia.

Mas e o sabor: Sabemos que atualmente algumas dificuldades técnicas para a produção destes alimentos alteram características e ingredientes destes produtos. Uma recente pesquisa patrocinada pela Continental Foods’ Krusteaz,  indicou que o sabor pode deixar alguns produtos vulneráveis. No estudo, 43% dos consumidores destes produtos se consideram insatisfeitos com o sabor, e 40% dos que revelam satisfação, consideram serem os similares de alto teor de carboidrato mais  saborosos.
Autor: Dr. Lenilsom Moreira

Alguns dicas sobre as dietas Low Carb

O primeiro livro do Dr. Robert Atkins  sobre sua dieta pobre em carboidratos foi publicado em 1972, e causou uma verdadeira sensação entre a população americana do norte.  Traduzido em todo o mundo foi sendo atualizado pelo autor diversas vezes.
Resistindo a ataques e diversas críticas nas últimas três décadas, a dieta pobre em carboidratos vem ganhando alguns defensores entre os profissionais da saúde, seja para  controle de Diabetes, seja para perda de peso.  Para analisar o potencial do mercado de uma categoria de produtos, vários são os parâmetros a serem observados e estudados, mas o principal seria para quem e para que este produto deve ser vendido.
 Além disso, uma questão importante deve ser respondida: Modismo ou tendência?
A indústria de alimentos.

Nos meados da década de 70, após o lançamento o primeiro livro do Dr. Atkins, os alimentos processados  com baixos teores de carboidratos eram produzidos por pequenas empresas, e distribuídos localmente. Na atualidade, uma verdadeira febre de lançamento domina o mercado dos EUA, envolvendo os gigantes da indústria dos alimentos. Unilever, General Mills, Sara Lee, Kraft Foods, Hein Celestial Foods, Heinz e Kellogg já vendem produtos com rótulos de low-carb. A Coca-Cola e a Pepsico já estão na fase de pré-lançamento de refrigerantes com baixos teores de carboidratos no mercado americano e europeu.
Os cálculos dos varejistas americanos e institutos de varejo dão conta que cerca de mais de 2.000 produtos low-carb estão á disposição dos consumidores nas gôndolas e prateleiras dos diversos varejistas em todo o país, e estimando o mercado em algo próximo de US$ 40 bilhões em potencial. De supermercados a drogarias, passando por lojas especializadas, “o consumidor americano já pode comprar hambúrguer, toalha de papel e alimentos low-carb no mesmo local” declara Laurie Kuntz, editora chefe da revista LowCarbiz, publicação especializada baseada em Denver em recente reportagem para a Newsweek. Claro que esta oferta explosiva visa a atender a demanda de mercado poucas vezes vista na história do consumo de alimentos, especialmente quando se fala em benefícios á saúde através da nutrição. Só para o ano de 2004 estão previstos mais de 600 lançamentos de produtos low-carb de acordo com a Productscan On-line, um Instituto de pesquisa de Mercado de Naples, NY, USA.. O faturamento que excedeu a marca de US$ 15 bilhões no ano de 2003, pode ultrapassar os US$ 30 bilhões em 2004, segundo Dean Rotbart, outro editor da publicação LowCarbiz,
Autor: Dr. Lenilsom Moreira

Alimentos especiais, uma oportunidade de mercado e de utilização no dia a dia da alimentação e nutrição saudável.

O mercado de alimentos especiais e saudáveis tem observado um crescimento anual significativo a partir do início dos anos 90.  Uma conscientização mundial sobre a importância dos alimentos para a saúde vem mudando o comportamento do consumidor. Nos Estados Unidos da América, onde é chamado de Mercado Natural, o faturamento em 2003 alcançou cifras estimadas em US$ 55 bilhões. Estão incluídos os resultados obtidos com as vendas de alimentos naturais, orgânicos, funcionais e produtos de naturais para cuidados pessoais.
O crescimento do mercado de alimentos orgânicos é impressionante.
Por representar um modelo de produção de alimentos que além de nutrir com qualidade, preservam o meio ambiente.

O mercado destes alimentos cresce mais de 10% ao ano. 
Mas apesar deste crescimento significativo dos orgânicos, são os alimentos funcionais que se destacam neste segmento. Segundo o Jornal de Negócios em Nutrição, o mercado mundial está estimado em US$ 150 bilhões, sendo que os alimentos funcionais ou para fins especiais, representam 38% de todas as vendas. Quando se comparam países e regiões, há uma evidente discrepância entre os EUA (35%) e Europa (32%) e o resto do mundo, com destaque para o Japão (18 %), primeiro país a regulamentar os alimentos funcionais.
 O que pode ser observado é que ano a ano estes mercados influenciam os outros países, já que vivemos uma era de informação, empresas e economia totalmente globalizada. A América Latina por ainda representar apenas 2% deste mercado, tem um enorme potencial para seu desenvolvimento, com destaque especial para o Brasil. Um dos setores de necessidades dietéticas que mais chama atenção em todo o mundo, é o da dieta pobre em calorias com a finalidade de controle de peso.
 O excesso de peso e a obesidade movimentam na atualidade um enorme volume de dinheiro, já que uma grande parte da população mundial, seja em países desenvolvidos ou em desenvolvimento, são acometidos desta alteração. Considerada pela Organização Mundial da Saúde como a maior epidemia do século passado, vem sendo alvo de projetos para o seu combate por órgão da saúde em todas as partes do mundo.
Autor: Dr. Lenilsom Moreira

 

Existem diferenças nutricionais entre os alimentos orgânicos e os que usam agrotóxicos?

Segundo especialistas, os alimentos orgânicos frescos possuem uma quantidade maior de nutrientes, pelo fato desses conter uma quantidade inferior de água que os convencionais, apresentando uma maior concentração de nutrientes.
Significa dizer que a proporção tecidos vegetais/teor de água é maior nos alimentos de origem orgânica, assim conseqüentemente, menor teor de água no interior dos tecidos significa também menor proliferação bacteriana e maior durabilidade em casa.

Uma publicação norte-americana revisou 41 estudos científicos de diversos países que comparam a qualidade nutricional de alimentos orgânicos e convencionais. Esse relatório demonstrou teores significativamente mais altos de nutrientes em produtos orgânicos.

Com base, temos o artigo “Comparação da Qualidade Nutricional de frutas, hortaliças e grãos orgânicos e convencionais”, o qual foi publicado no Jornal de Medicina Alternativa e Complementar, relatando que os alimentos orgânicos possuem, em média, cerca de 29,3% mais Magnésio, 27% mais Vitamina C, 21% mais Ferro, 13,6% mais Fósforo, 26% mais cálcio, 11% mais Cobre, 42% mais Manganês, 9% mais Potássio e 15% menos nitratos. Já o espinafre, alface, repolho e batatas, possuem uma quantidade de nutrientes ainda superiores.

Em relação aos alimentos orgânicos de origem animal, pesquisas revelaram que possuem quantidades superiores de Vitaminas B12, D e E, e outros nutrientes que são essenciais como a Carnitina e o Ácido Lipóico, comparados aos alimentos de animais criados no regime industrial.

Outro teste realizado na Universidade Federal do Paraná (UFPR) demonstrou que os alimentos orgânicos possuem uma concentração maior de fibra alimentar, proteína, açúcares e também alguns minerais como Ferro, Potássio e Selênio, também possuindo menos nitratos e nitritos, substâncias que podem ser cancerígenas e serem causas de doenças genéticas.

Fontes:
http://g1.globo.com
http://www.agrisustentavel.com
http://www2.uol.com.br/

 

 Autor: Rafael Bruno Ferreira do Amaral

Rótulos dos alimentos industrializados e a gastronomia do dia a dia

Os alimentos industrializados são identificados pelo rótulo presente em sua embalagem.
O rótulo é responsável  por fornecer dados importantes do produto ao consumidor como nome, peso, características e data de validade.

O que é rótulo?
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), rótulo é toda inscrição, legenda e imagem ou, toda matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada ou colada sobre a embalagem do alimento.

O que é embalagem?
De acordo com a ANVISA, embalagem é o recipiente destinado a garantir a conservação e facilitar o transporte e manuseio dos alimentos. Alguns tipos de embalagens são: vidro, plástico, papelão.

Quais são as informações que devem estar presentes obrigatoriamente no rótulo?
Denominação de venda do alimento: é o nome específico que indica a origem e as características do alimento. Por exemplo: óleo de soja, gordura vegetal hidrogenada, cereal matinal à base de trigo, leite UHT desnatado, biscoito recheado sabor morango.

Lista de ingredientes: com exceção de alimentos com um único ingrediente (por exemplo: açúcar, farinha de trigo, vinho), os demais devem ter a descrição de todos os ingredientes no rótulo, por ordem decrescente da proporção. Os aditivos alimentares também devem fazer parte da lista sendo relatados por último.

Peso líquido: no rótulo deve constar a quantidade de alimento presente na embalagem, sendo expressa normalmente em mililitro (ml), litro (l), grama (g), quilo (Kg) ou por unidade.

Identificação da origem: devem ser indicados o nome e o endereço do fabricante. Atualmente, a maioria das indústrias oferece aos clientes, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), disponibilizando também no rótulo, o telefone e o e-mail para facilitar o contato em caso de dúvidas, críticas ou sugestões.

Identificação do lote: todo rótulo deve ter impresso uma indicação em código que permita identificar o lote a que pertence o alimento.

Prazo de validade: deve estar presente de forma visível e clara. No caso de alimentos que exijam condições especiais para sua conservação, deve ser indicado o melhor local de armazenamento (freezer, congelador, geladeira) e o vencimento correspondente. 0 mesmo se aplica a alimentos que podem se alterar depois de abertas suas embalagens. O consumidor deve estar sempre atento à data de validade, ao adquirir um alimento. Todo produto vencido deve ser desprezado pois, além de perder a garantia de qualidade pelo fabricante, pode trazer riscos à saúde.

Instruções sobre o preparo e uso do alimento: quando necessário, o rótulo deve conter as instruções necessárias sobre o modo apropriado de uso, incluídos a reconstituição e o descongelamento.

Informações nutricionais: de acordo com a Resolução nº 40, de 21/03/01, todos os alimentos e bebidas produzidos, comercializados e embalados na ausência do cliente e prontos para oferta ao consumidor devem ter as informações nutricionais presentes no rótulo. Excluem-se deste Regulamento, as águas minerais e as bebidas alcoólicas.

Alimentos para fins especiais: segundo a Portaria nº 29, de 13/01/98, os alimentos para fins especiais, ou seja, os formulados para atender necessidades específicas, devem ter no rótulo a respectiva designação, seguida da finalidade a que se destina (exemplos: diet, light, enriquecido em vitaminas, isento de lactose).
Em alguns casos, é obrigatória a utilização de alertas, como: “Contém fenilalanina” (alimentos com adição de aspartame) ou “Diabéticos: contém sacarose” (alimentos contendo açúcar)

Fontes: Serviço de Nutrição Clínica do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – SP
www.nutricaoclinica.com.br acesso em 15/12/2011
TV Gazeta, editoria do programa Mulheres; Dra Daniel Gomes

Dicas práticas para entender os rótulos dos alimentos industrializados

Esses itens são obrigatórios por lei, os fabricantes devem colocar essas informações de forma clara e descomplicada aos consumidores.

* VALOR CALÓRICO (expresso em quilocalorias – Kcal): indica a energia que o alimento ou a porção do alimento fornece. Para o cálculo é feita a somatória das calorias de carboidratos, proteínas e gorduras do alimento.
DICA: A necessidade calórica diária varia de pessoa para pessoa e depende de sexo, atividade física e idade.

* CARBOIDRATOS (em gramas): fornecem 4 Kcal por grama; é responsável pelo fornecimento de energia que nosso corpo precisa para realizar as atividades físicas e mentais
DICA: Em uma alimentação equilibrada devem corresponder a 60% do valor calórico total diário recomendado.

* PROTEÍNAS (em gramas): fornecem 6 Kcal por grama; têm função reparadora, de cicatrização e fabricação de tecidos.
DICA: Em uma alimentação equilibrada devem corresponder a 15% do valor calórico total diário recomendado.

* GORDURAS TOTAIS (em gramas): fornecem 9 Kcal por grama; é a somatória de todas as gorduras (saturadas, insaturadas e trans) contidas no alimento. Sua função é auxiliar na absorção e transporte das vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), compor as membranas celulares e manter o equilíbrio térmico do organismo.
DICA: Em uma alimentação equilibrada devem corresponder a 25% do valor calórico total diário recomendado.

* GORDURAS SATURADAS (em gramas): fornecem 9 Kcal por grama; é um tipo de gordura necessária em pequenas quantidades. Quando consumidas em excesso, podem causar obesidade, câncer e doenças cardiovasculares.
DICA: Em uma alimentação equilibrada devem estar numa proporção abaixo de 7% do valor calórico total diário recomendado.

* GORDURAS TRANS OU HIDROGENADA (em gramas): fornecem 9 Kcal por grama; devem ser evitadas ou consumidas com bastante moderação pois colaboram na elevação do nível de colesterol sanguíneo.
DICA: Não se deve consumir mais de 2 gramas de Gorduras Trans por dia.

* FIBRA ALIMENTAR (em gramas): não fornecem calorias; são classificadas em solúveis e insolúveis e contribuem para o bom funcionamento do intestino, controle da fome, redução do risco de doenças cardiovasculares, câncer e obesidade.
DICA: Uma alimentação equilibrada deve conter 25 gramas de fibras por dia.

* SÓDIO (em miligramas): micronutriente que não fornece quilocalorias; regula os fluídos extracelulares e o volume plasmático, participa da condução dos impulsos nervosos e contrações musculares. Quando consumido em excesso, pode causar hipertensão.
DICA: Uma alimentação equilibrada deve ter, no máximo, 2400 miligramas de sódio por dia.
(Obs.: Quer se espantar? Dê uma olhada na quantidade de sódio que contém um pacote de miojo)

* % VD (Valor Diário de Referência): é o percentual que a porção do alimento atende do Valor Diário utilizado como Referência para a rotulagem.
DICA: Seus valores diários de calorias e nutrientes podem ser maiores ou menores dos utilizados para a rotulagem e dependem de suas necessidades individuais.

 OUTROS NUTRIENTES QUE PODEM CONSTAR DOS RÓTULOS
(declaração VOLUNTÁRIA do fabricante)

* COLESTEROL (em miligrama): gordura importante para o organismo, presente em alguns alimentos e produzido também pelo nosso corpo. Consumido em pequenas quantidades não é prejudicial.
DICA: Em uma alimentação equilibrada, o limite de ingestão diária é de 300 miligramas.

* FERRO (em miligramas): micronutriente que não fornece quilocalorias. É um mineral importante na formação das células vermelhas, prevenindo a anemia.

DICA – Necessidade Diária de Ferro:
. Homens Adultos – 8 miligramas
. Mulheres Adultas – 18 miligramas
. Homens e Mulheres acima de 50 anos – 8 miligramas
. Gestantes – 27 miligramas
. Lactantes (mulheres amamentando) – 9 miligramas

* CÁLCIO (em miligramas): micronutriente que não fornece quilocalorias. É um mineral importante para o crescimento e a manutenção dos ossos e dentes, controle da pressão arterial e contrações musculares.

DICA – Necessidade Diária de Cálcio:
. Homens e Mulheres Adultos – 1000 miligramas
. Homens e Mulheres acima de 50 anos – 1200 miligramas
. Gestantes e Lactantes – 1000 miligramas.

Fontes:
TV Gazeta, editoria do programa Mulheres; Dra Daniel Gomes
www.nutricacoclinica.com.br, acesso em 15/12/2011

 

Dicas importantes entre a escolha de quantidade e qualidade, identificando os erros…

Estabelecer um entendimento entre a qualidade e a quantidade em cada momento e em cada situação, nesse ponto o gourmet confronta com o gastronomo, faz-se necessário um conhecimento básico. Para isso nasceu o Dr. Gourmet!!!

1.Qualidade x Quantidade
2.Consumir  per capta de carne branca 2 ou 3 vezes maior do que a carne vermelha
3.Utilizar alimentos light em grandes porções
4.Adicionar azeite de oliva sem demais modificações dietéticas
5.Consumo de frutas e produtos integrais indiscriminados
6.Consumo diário de vinho tinto sem demais modificações alimentares
7.Achar que a fritura em óleo vegetal é pior do que gordura animal (carnes e leite)
8.Utilizar margarina com fitosterol em quantidade inferior ao mínimo
9.Não estar alerta a gordura trans e suas diferentes apresentações
10.Semana x final de semana