Consumo de ovos no dia a dia moderno, o que mudou?

O ovo por se tratar de um alimento completo e de alta qualidade e preço acessível, torna-se um alimento mundialmente consumido. Um ovo tem 13 nutrientes essenciais em quantidades variadas necessários para o bom funcionamento do organismo, incluindo proteínas de alto valor biológico, minerais como ferro, fósforo, selênio e zinco, ácido fólico, vitaminas do complexo B, A, E, K, carotenóides como a luteína e zeaxantina, e também fonte importante de colina, um importante componente do cérebro, tudo por 70 calorias.

Diante de tantos benefícios nutricionais que o ovo oferece, existe uma controvérsia em sua recomendação, consumi-lo ou não consumi-lo?

Por ser fonte de colesterol (presente na gema), o ovo por um tempo foi rotulado como um “vilão” em relação à quantidade de colesterol (225mg/unidade) e doenças cardiovasculares.

Os guias dietéticos dos Estados Unidos e a Associação Americana do Coração recomendam uma ingestão diária da média de não mais de 300 miligramas de colesterol, sendo que a maior parte do colesterol é produzido pelo fígado e o colesterol dietético é encontrado nos alimentos de origem animal. É importante salientar que as doenças isquêmicas do coração não estão ligadas apenas aos hábitos alimentares, mas também a uma série de fatores, como o desgaste físico-psicológico, o sedentarismo, hábito de fumar, história familiar, diabetes, obesidade, hipertensão e nível de estrógeno nas mulheres.

São diversos os estudos realizados que comprovam a relação entre o consumo do ovo e as enfermidades cardiovasculares. A maioria ainda destes estudos, mostram a relação direta do consumo de ovo e aumento do colesterol sanguíneo. A gema do ovo não é a responsável pelo aumento de colesterol no sangue, pois o colesterol especificamente do ovo pode ser metabolizado de forma benigna pelo corpo humano.

A ingestão de 1 a 3  ovos por semana não apresenta risco para doença arterial coronariana ou cardiopatia  isquêmica em homens e mulheres saudáveis não-diabéticos, e a respostas ao colesterol dietético variam amplamente de indivíduo para individuo.

Cabe aos profissionais da saúde (nutricionistas e médicos), bem como aos pacientes e a população em geral avaliar o histórico de sua vida e seus antecedentes familiares.

Autora: Nutricionista Joyce Vitor da Silva / CRN- 28213

 

 

 

Os benefícios do fruto proibido: Abacate

Diferente do que se imaginava, as características presentes no abacate (Perseaamericana Mill.) como valor nutritivo, qualidades sensoriais e a riqueza em minerais vem tornando-o um fruto altamente valioso comercialmente.

Antes visto como um vilão nas dietas para emagrecimento, o abacate pode hoje, desde que consumido com moderação, fazer parte da dieta, sem culpa.

Pelo sabor de sua polpa pouco açucarada, o abacate pode ser consumido em preparações doces ou salgadas, de acordo com os hábitos e a cultura dos povos das regiões em que é cultivado. Em alguns países das Antilhas e do Oriente ele é ingerido sob forma salgada ou em conserva, já no Brasil ele é mais apreciado como fruta madura adicionada de açúcar, mel e sob a forma de licores.

O abacate é rico em beta-sitosterol, o principal fitosterol encontrado nos alimentos. O beta-sitosterol se mostra interessante no combate ao câncer de próstata quando reduz os níveis de DHT, uma vez que este hormônio, ao se ligar aos receptores androgênicos, causa hiperplasia prostática (aumento do número de células na próstata) e possibilita o aparecimento do tumor.

Em 100g de abacate, consumimos cerca de 75,3mg de fitosteróis. No entanto, é necessária a ingestão de 2 g/dia de fitosteróis para a redução média de 10-15% do LDL-Colesterol. Então, para alcançar tal recomendação com o consumo de abacate, precisaríamos consumir mais de 2,5kg da fruta por dia, representando o consumo de mais de 4900 kcal! Dessa forma, a forma mais saudável de atingir a recomendação de fitosteróis, é mesclar os vegetais e adicionar uma pequena quantidade de abacate diariamente.

O abacate é também rico em gorduras monoinsaturadas (ácido oléico), substância com possível efeito benéfico coadjuvante no tratamento de doenças cardiovasculares, promovendo a redução dos níveis de colesterol.

Além disso, neste fruto as vitaminas lipossolúveis são muito bem representadas, já que geralmente não estão presentes em outras frutas.

Dentre todas as frutas, o abacate é a mais rica em glutationa, um antioxidante que exerce inúmeras funções fisiológicas como o metabolismo da vitamina C e a proteção do fígado. Ele contém quantidades significantes das vitaminas A e E, também antioxidantes e conhecidas pelo seu poder antienvelhecimento.

GUACAMOLE – a receita famosa:
Ingredientes:
– 3 abacates médios maduros
– 1 tomate em cubinhos
– 1/2 cebola picada
– 1 dente de alho picado e amassado com 1/2 colher (chá) de sal
– 1 pimenta-malagueta sem sementes e picada (opcional)
– 1 e 1/2 colher (sopa) de suco de limão
– 2 colheres (sopa) de coentro fresco picado
– pimenta-do-reino
Modo de Preparo:
Corte os abacates ao meio, retire a polpa com uma colher e coloque em uma tigela. Adicione os ingredientes restantes e misture até ficar uniforme. Tempere com pimenta a gosto.

Autora: Nutricionista Priscila Moreira
Referências:
Rique, A., Soares, E., Meirelles, C. Nutrição e exercício na prevenção e controle das doenças cardiovasculares. Rev Bras Med Esporte vol.8 no.6 Niterói Nov./Dec. 2002.
Martins SLC, Silva HF, Carvalho MR. Efeitos terapêuticos dos fitosteróis e
fitostanóis na colesterolemia. Alan 2004;54(3):257-63.
National Institute for Health and Welfare, Nutrition Unit Based on the Fineli Food Composition Database Release 14 (Decamber 5, 2011).

 

Desnutrição em vegetarianos, como evitar?

As dietas tipo vegetarianas, nas mais diferentes versões, podem propiciar quadros de desnutrição relacionada a alguns nutrientes.

Os principais nutrientes sob risco de terem a oferta diminuída são: Ferro, Vitamina B12, Zinco, Selênio e deficiências relativas de aminoácidos.
Via de regra,  orientamos a ampliação do universo de escolhas dentro de reino vegetal.
No entanto, algumas regras básicas devem ser seguidas:

 Recomendações
– Consumir, pelo menos, duas porções de laticínios diariamente; em caso de dietas que proíbam esse consumo, pode-se utilizar algum alimento enriquecido com esse mineral (exemplo: leite de soja enriquecido com cálcio);
– O consumo de leites fermentados ou yogurtes, pode ser uma boa opção em alguns tipos de vegetarianos
– Inserir no cardápio diário o consumo de frutas secas.

– Diminuir o consumo de fibras, aumentando a quantidade total de alimentos (usar combinações entre cereais refinados e integrais);
– Utilizar óleos de bom valor nutricional e com diversidade de gorduras, nesse caso o óleo de canola e o azeite de oliva podem ser uma boa opção.

 – Combinar diariamente, nas refeições principais, pelo menos um cereal e uma leguminosa;

–  Aumentar o consumo de verduras de folhas verde escuras, nozes, castanhas e leguminosas;

– Observar a possibilidade de suplementar ferro e zinco na alimentação, principalmente para os grupos mais vulneráveis (crianças, grávidas etc).

 

 

Alguns Riscos nutricionais das dietas vegetarianas

De um modo geral, as dietas vegetarianas têm se mostrado eficientes na prevenção de algumas das principais doenças responsáveis por grande número de mortes na sociedade atual, como as doenças cardíacas e o câncer de estômago e intestino. Isso se deve não só ao tipo de alimentação (baixo consumo de gorduras saturadas, maior ingestão de fibras), mas também aos hábitos de vida típicos dos seguidores do naturalismo ou vegetarianismo, como a abstenção de fumo, álcool e drogas em geral.
Porém, apesar desses benefícios, algumas implicações no estado nutricional podem ser geradas por essa forma de alimentação, como deficiências de proteínas e sais minerais, caso não haja um bom equilíbrio de nutrientes. Restrições excessivas a certos alimentos podem levar a carências nutricionais bastante severas, principalmente em indivíduos que já tenham algum comprometimento físico.
É importante também lembrar que as necessidades nutricionais variam de acordo com a idade e o estado fisiológico, sendo que crianças, mulheres grávidas ou que estejam amamentando devem receber uma alimentação diferenciada.
Alguns artigos científicos em revistas leigas relacionam de forma um tanto jocosa de que o vegetariano perfeito deve ser rico e nutricionista!!!

 

Comida japonesa, até que ponto é saudável?


Devido a sua longa história na alimentação, os japoneses desenvolveram uma culinária fina e sofisticada. Nos últimos anos, a comida japonesa tornou-se muito popular no mundo ocidental principalmente aqui no Brasil. Não somente pela sua apresentação e sabor, mas também por ser considerada uma comida saudável. É conhecida, por dar importância a sazonalidade dos alimentos, qualidade e frescor dos ingredientes.   
Acredita-se, que a dieta japonesa tem relação com a longevidade do povo japonês graças aos seus diversos nutrientes benéficos. Entre eles: o ômega-3 do salmão, um tipo de gordura importante para o coração; a ação termogênica e antiinflamatória do gengibre; a soja no auxílio da redução do colesterol; a fibra presente nas algas; o cogumelo na melhora da imunidade; o chá verde para um bom funcionamento digestivo.
Contudo, devemos lembrar que este tipo de refeição também pode trazer malefícios à saúde devido ao exagero. Em primeiro lugar a utilização inadequada da quantidade de molho de soja (shoyu), um ingrediente bastante presente nessa culinária, pode causar retenção de líquidos e aumento da pressão arterial por ser rico em sódio.  O consumo de shoyu, em um rodízio, por exemplo, pode atingir a recomendação máxima de sódio diária, em uma única refeição.

Ainda, o excesso de frituras, como o tempurá e guiozá, a manteiga do shimeji, o cream cheese do temaki também comprometem uma alimentação saudável. Isto não significa, que não possam ser ingeridos, mas consumidos com cautela.

Uma dica é optar pelo consumo a la carte ao invés de rodízio para não exagerar.

Autora: Nutr.Priscila Y. Monomi

Dietas vegetarianas liberadas e restritas na sociedade moderna.

Várias correntes de pensamento, ao longo da história, passaram a se dedicar ao estudo do naturalismo e, como extensão, da alimentação vegetariana. São muitas as personalidades históricas que adotaram essa forma de alimentação, fazendo dela uma prática de vida. Estudos clínicos em alimentação foram conduzidos por nutricionistas e médicos defendendo uma dieta simples, baseada na abstenção de carnes e de bebidas alcoólicas, como forma de promover a saúde.
Nas pesquisas sobre a disseminação dos conceitos sobre dietas vegetarianas, sempre surge o médico e ministro presbiteriano Silvestre Graham (1794 – 1851), em seus trabalhos observa-se um grande ênfase ao uso do pão integral, que até então não era considerado alimento de importância para a saúde. Hoje ele batiza o famoso pão de Graham, nome utilizado para um tipo de pão integral muito comum em alguns países.

Muitos cientistas, médicos, filósofos, artistas e intelectuais foram influenciados pelas conceitos de Graham.
Algumas sociedades médicas e leigas foram fundadas pelos defensores da alimentação vegetariana e naturalista. como a Sociedade Vegetariana Alemã, em 1867. Vários grupos religiosos também promoveram esse tipo de alimentação, como é o caso de Ellen White, fundadora dos adventistas do sétimo dia.

Durante a Primeira Guerra Mundial, devido a escassez de alimentos, ocorreram algumas experiências de uma alimentação desprovida de carne.
Na Dinamarca, em virtude do bloqueio às importações, o governo solicitou à Sociedade Vegetariana que organizasse um programa de racionamento de alimentos. O resultado conduziu ao aumento do consumo de cereais e pão integral, mingau de cevada, laticínios e batatas, com adequada permanência dos parâmetros clínicos de nutrição em grande parte da população.

Já na Noruega, durante a Segunda Guerra devido a menor oferta dos produtos de origem animal, a população passou a se alimentar basicamente de cereais, batatas e laticínios. Além de não se ter encontrado nenhum sinal de deficiência proteica nesses indivíduos, observou-se também considerável redução no número de mortes causadas por enfermidades circulatórias.

A Sociedade Vegan, surge em 1944,  pregando uma alimentação à base de frutas, nozes, grãos e outros vegetais, abolindo qualquer alimento que exigisse sacrifício animal. Essa sociedade tem, ainda hoje, muitos adeptos em todo o mundo. Vários outros movimentos surgiram nesse século, com base religiosa ou não, que defenderam a alimentação vegetariana como a melhor forma de garantir a saúde e o equilíbrio mental.

Classificação básica dos diferentes tipos de dieta:

Dieta vegetariana restrita ou pura ou total: não utiliza nenhum produto de origem animal como alimento. Exemplo: alimentação dos “vegan”.

Dieta lacto-vegetariana: apesar de se abster de carnes, a pessoa que segue essa forma de alimentação, pode fazer uso do leite e seus derivados, como queijos e yogurtes.

Dieta ovo-lacto-vegetariana: semelhante à anterior, com a variação de permitir também o uso de ovos, de qualquer origem e sem restrições na manipulação gastronômica.

Essa classificação é genérica, não se considerando determinadas especificidades de dietas orientadas por um pensamento ortodoxo  filosófico e/ou

Molho chimichurri, a alegria dos restaurantes argentinos, sob a ótica da nutrição

O clássico e famoso molho das churrascarias argentinas possui muitos ingredientes que atuam no sabor e no aroma. No entanto, à luz da nutrição, descobrimos que possuem fitoquímicos em abundancia, responsáveis por inúmeras ações de prevenção às doenças crônicas.
– Redução do LDL colesterol
– Redução do nível  de triglicéride sanguíneo
– Ação antioxidante de forma geral

Vejam a receita clássica:

10 unidade(s) de pimenta dedo-de-moça fresca(s)
1 unidade(s) de pimentão verde
1 unidade(s) de cebola
6 dente(s) de alho
1 xícara(s) (chá) de água
1/2 xícara(s) (chá) de azeite de oliva
2 1/2 colher(es) (sopa) de orégano
2 colher(es) (sopa) de sal
1/2 colher(es) (sopa) de pimenta-do-reino branca
Modo de fazer:

Corte em pedaços pequenos os quatros primeiros ingredientes; lave antes a cebola caso queira tirar um pouco o ardido dela, coloque primeiro a cebola com um pouco de água no liquidificador e ligue-o por um minuto ou banhe rapidamente em água quente, depois vá juntando aos poucos todos os ingredientes e bata-os por 4 minutos, ele formará um molho um pouco pastoso.
Pode ser utilizado como entrada, para passar no pão ou, classicamente< sobre pedaços de carne mal passada.
 

 

Água de Coco – Por que e como inserir no dia a dia

Além de ser um produto natural e praticamente livre de contaminações, a água-de-coco vem ganhando espaço no mercado como uma bebida de vasto potencial comercial, por também possuir baixo teor calórico, considerável valor nutricional e apresentar aroma e sabor suaves.

Quanto às características nutricionais, a água-de-coco apresenta aproximadamente 20 calorias/100 ml, e é composta basicamente por água (93%) e açúcares (5%), além de conter sais minerais e vitaminas

MINERAIS
Os principais minerais encontrados nesta bebida são o sódio e o potássio, cálcio, magnésio, manganês, ferro, zinco e cobre.

VITAMINAS
A água-de-coco contém vitaminas do complexo B e pode ser considerada boa fonte de vitamina C quando o coco ainda está verde.

 É importante destacar que a composição deste produto pode variar bastante de acordo o processo de maturação do fruto e com a composição do solo onde o coqueiro é cultivado.
A água de coco é considerada um importante repositor de eletrólitos, sendo utilizada como bebida uma capaz de combater a desidratação, tanto após a prática de atividade física, quanto em quadros de diarréia.

VANTAGENS DA ÁGUA-DE-COCO EM RELAÇÃO A OUTRAS BEBIDAS UTILIZADAS POR ATLETAS:

  • É natural
  • É suficientemente adocicada
  • Não causa náuseas
  • Não causa sensação de desconforto gástrico

 Ainda podem ser destacados seu poder antioxidante e sua capacidade diurética. Porém, mesmo não havendo indicação de consumo diário de água-de-coco, em alguns casos especiais (como diabetes, hipertensão e doença renal) seu consumo deve ser controlado devido ao seu conteúdo de sódio e potássio, e açúcares.

 Vale ressaltar que somente a água do coco contém baixas calorias. O leite ou a polpa da fruta (parte branca interna) detém alto teor calórico. Um pedaço de 100g de coco é equivalente a 378 calorias. Composição Nutricional da Bebida Água de Coco – Composição para 200ml (01 copo):Valor calórico: 40 kcal, Carboidratos: 10g, Proteínas: 0g, Lipídios: 0g, Colesterol: 0g, Fibras: 0g, Potássio: 320mg, Fósforo: 10mg, Cálcio: 40mg, Sódio: 40mg, Magnésio: 10mg.

 A água de coco tem a grande vantagem de ser uma bebida nutritiva, leve e que contribui para manter a hidratação corporal nos dias quentes. Lembrando que, apesar de ter baixo valor calórico, esta bebida fornece energia, portanto deve-se ter cuidado com o consumo exagerado.

Informação Nutricional (média)

Porção de 200ml (1 Caixinha)

Quantidade por porção

*VD %

Valor energético             44 kcal = 188kj

2

Carboidratos

11g

4

Proteínas

0g

0

Gorduras  Totais

0g

0

Gorduras Saturadas

0g

0

Gorduras Trans

0g

**

Colesterol

0mg

0

Fibra Alimentar

0g

0

Sódio

24mg

1

Magnésio

20mg

8

Potássio

322mg

**

 

 

 

% Valores Diários de referência com base em uma dieta de 200kcal ou 8400kj. Seus valores diários podem ser maiores ou menores, dependendo de suas necessidades energéticas.

Autora: Nutr. Pricila Moreira

Alho Poró, o vegetal curinga….

O Alho Poró é conhecido desde a antiguidade pelos egípcios, gregos e romanos, inclusive com citações bíblicas, além de ser uma planta símbolo do País de Gales. Pode ser encontrado durante todo o ano, porém sua safra se concentra mais no inverno. É considerada uma planta herbácea, ou seja, do mesmo grupo que o alho e a cebola, porém apresenta um sabor mais suave e doce.

Geralmente a parte branca da hortaliça que cresce sob a terra, é a mais consumida pela grande variedade de preparações existentes com a mesma, porém é de costume utilizar as folhas para temperar sopas e molhos. Na hora da compra, deve-se ficar atento, dando preferencia as hortaliças que estão com folhas verdes e firmes e com a parte branca sem machucados.

O que chama atenção, é sua composição nutricional, sendo rico em vitaminas A, B e C, Potássio, Cálcio, Fosforo e fibras, além de ter propriedades anti-inflamatórias, diuréticas e contribuir para um melhor funcionamento do intestino. O alho poró  auxilia Na resposta imunológica e resistência à infecções, controle da hipertensão, arteriosclerose, cálculos renais e fraquezas.
Além disso, o alho poró apresenta poucas calorias, sendo usado para perda ou manutenção do peso,  compondo as dietas na preparação de caldos, saladas e em cozidos.
Na gastronomia moderna ele é uma grande unanimidade, presente em qualquer molho de tomate e em todos os caldos básicos.

O alho poró não apresenta contra indicações, porém, devido a importante presença do Potássio na sua composição, as pessoas que tem indicação de ingestão controlada de potássio precisam ficar atentas com a quantidade ingerida.

Aliando alimentos e criando receitas saudáveis: Cubo de gelo com suco de couve e hortelã

A criatividade deve imperar no planejamento nutricional e nos cardápios de gastronomia, algumas vezes precisamos utilizar a criatividade para tornar o alimento mais apetitoso, saudável e aromático.
O suco de couve é uma arma milenar no tratamento da anemia, a couve é muito rica em Ferro inorgânico, podendo ser útil no planejamento alimentar.
No entanto, peca pelo sabor e aroma, dificultando a aceitação.

Por que não mescla-lo com hortelã ?
Dessa forma teremos um suco saudável, rico em fenóis, se gelado ou preparado em cubos, para armazenamento, melhor ainda!!!

Ingredientes
1 maço de couve orgânica
1 maço de hortelã orgânica
1 pedaço de batata yacon – mais ou menos 2 cm
Aproximadamente 200ml de água mineral
Preparo
Bater todos os ingredientes no liquidificador até obter um suco grosso. Colocar o suco em forminhas de gelo e levar ao congelador.
Usar 1 cubo do gelo de couve e hortelã no suco do café da manhã ou a noite.

Usado em sucos ou vitaminas o cubo de gelo de couve e hortelã é boa fonte de vitaminas e minerais.
Rendimento – 18 cubos (1 forma de gelo e 1/2)
Não possui valor calórico significativo
Autora: Nutr. Cristiane Kovacs