Esteróis vegetais reduzem significativamente o colesterol ruim (LDL)

capsula-de-oleo-de-peixe-26522O estilo de vida das pessoas pode evitar a doença cardiovascular, principal causa de morte no mundo, diversos estudos apontam que 50 a 80% das doenças cardíacas do mundo poderiam ser evitadas por meio de dietas e mudanças positivas no estilo de vida
O controle do colesterol é uma das formas para prevenção do problema. A redução do LDL colesterol em 10% pode resultar na diminuição de aproximadamente 9% das mortalidades causadas pela doença cardiovascular. Determinados componentes alimentares denominados fitoesteróis – esteróis vegetais – são conhecidos pela sua ação na redução do LDL. Na literatura recente, mais de 100 estudos comprovam que os fitoesteróis reduzem o colesterol LDL sem afetar o bom colesterol (HDL) . Com a ingestão de 2g a 3g por dia de alimentos adicionados de esteróis vegetais, é possível reduzir até 12% do LDLc

Recomendado como parte de uma dieta saudável, o consumo de alimentos enriquecidos com fitoesteróis pode também ser um aliado no tratamento daqueles que já fazem uso de estatinas, medicação de escolha para o tratamento de colesterol alto. As estatinas e os fitoesteróis têm mecanismos distintos e, possivelmente, sinérgicos de ação na redução de colesterol. As estatinas reduzem a produção de colesterol, ao mesmo tempo em que aumentam a capacidade do fígado de remover o excesso de colesterol da circulação, o consumo de quantidades adequadas de fitoesteróis também reduz a absorção intestinal de colesterol.

Os fitoesterois podem ser encontrados em alimentos de origem vegetal como, por exemplo, óleos vegetais, margarinas, nozes, sementes, grãos inteiros, cereais, leguminosas, frutas e legumes. Entretanto, a quantidade diária que uma pessoa ingere da substância ainda é muito abaixo do recomendado. Os dados atuais de consumo nutricional, mostram que uma pessoa ingere em média 200 a 300 mg por dia de esteróis vegetais em uma dieta baseada em vegetais, enquanto a ingestão recomendada para redução significativa do colesterol é de 2g por dia. Por outro lado a alimentação focada em suplementação de fitosteróis é muito difícil, seria necessário o consumo de centenas de tomates, cenouras ou laranjas para atingir 2 gramas por dia.
Na atualidade a suplementação de fitosteróis pode ser efeti

Refrescantes, porém calóricos

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Saiba como se hidratar no verão sem engordar

Com o aumento das temperaturas, é recomendada a ingestão de quantidade abundante de líquidos para evitar a desidratação, condição mais perigosa em crianças e idosos.  A água é a melhor bebida da estação, mas às vezes fica difícil resistir a sucos, batidas, smothies e sorvetes líquidos que podem minar a dieta.

Veja na lista abaixo algumas bebidas que só parecem inofensivas à balança.
Sucos naturais – As frutas contêm açúcar, que mesmo sendo os famosos carboidratos complexos,  podem engordar. Um copo de suco de laranja, um dos mais calóricos, possui 180 calorias – mesma quantia de uma colher de capelete de frango com molho rosê.  Dependendo da combinação de frutas, esse valor aumenta.  Um copo de suco de laranja com manga pode chegar a 200 calorias, igual a um copo de caldo de cana. Por outro lado,  um copo de suco de tomate possui 27 calorias contra 60 calorias do de melão, um dos menos calóricos.
Alerta especial para os nectars de frutas, possuem açúcar adicionado e são extremamente calóricos, opte pelos sucos naturais
Água de Coco – Apesar de rica em potássio e nutrientes, um copo de 250 ml possui 50 calorias. Diabéticos, por exemplo, devem evitá-la, pois contém alta taxa de carboidratos que se transformam em glicose, aumentando os níveis de açúcar no sangue.  Se for batida com uva verde, um copo possui  184 calorias.
Smothies – A bebida cujo significado em inglês é macio, em geral, é feita de sucos de frutas, vegetais com sorvete ou iogurte. Para ficar mais light, deve se usar sorvetes de frutas, que são feitos só com água, não leite. Se o ingrediente for o iogurte, opte pelo light. Um copo de um smothie com banana, morango e sorvete pode ultrapassar as 200 calorias.  A mesma recomendação vale para os milkshakes.
Cerveja – É falsa a sensação de matar a sede da bebida que não só desidrata como rouba vitaminas do organismo.  Além disso, uma lata possui cerca de 155 calorias, e deve ser consumida com moderação.
Refrigerantes – Devem ser evitados, principalmente os sem a alegação de diet /light,  porque contêm altas quantidades de açúcar e de sódio. Mesmo a versão diet, também tem o temido sódio, corantes e outras substâncias industrializadas. Leia sempre o rótulo das embalagens
Chás – Se não forem industrializados, são opção adequada para hidratar o organismo em dias quentes.  Podem ser consumidos sem culpa, pois não têm calorias. Caso não agrade o paladar, podem ser tomados com adoçantes. Os chás industrializados podem conter conservantes, sal e muito açúcar, convém conhecer a origem e a composição nutricional

Panelas, no material, no tipo e na utilidade

ID-100173964Basicamente as panelas podem ser feitas de aço inoxidável, alumínio, barro, Ferro, Cobre e ferro esmaltado, em cada material existe uma característica que o distingue.
Aço inoxidável:
Como transmissor do calor, não é dos melhores. No entanto, é inócuo a saúde, não transfere nenhum componente à comida.
Ferro:
Bom transmissor de calor, foi muito usada no passado como modo de suplementar Ferro, que é transferido aos alimentos em pequenas doses. Como inconveniente, pode enferrujar, para isso, deve ser untada com óleo após a utilização.
Ferro esmaltado
Possui as vantagens do Ferro, na transmissão do calor, não enferruja e não transfere o Ferro aos alimentos, geralmente é um bom item de decoração.
Cobre
Muito utilizado no preparo de doces, possui alto poder de transmissão do calor.
Barro
O material de confecção deve ser validado por critérios de qualidade na origem do Barro e na finalização da panela, devendo ser “queimada” de modo adequado em fornos especiais. E a panela ideal para preparo de pratos de cozimento demorado.
Alumínio
e o material mais popular e com maior perigo de contaminação por transmissão dos componentes. Na atualidade vários estudos provaram a liberação do Alumínio aos alimentos. A tradição de arear as panelas pode piorar a liberação do Alumínio.
Antiaderente
Devido à praticidade na cozinha, cada vez mais é utilizada em todos os tipos de panelas e frigideiras. Existe a possibilidade de transmissão de elementos tóxicos aos alimentos, principalmente em fundos arranhados pela limpeza inadequada.

O que é Glútem? Devemos evita-lo?

Glutem
gluten1É a fração proteica presente em cereais como trigo, aveio, centeio e cevada
Os alimentos com glúten são todos os alimentos derivados dos cereais trigo (alimentos com farinha de trigo e semolina, por exemplo), aveia (flocos, farelo ou farinha), centeio (farinha de centeio usada em preparações de pães) e cevada (malte/cerveja)

No indivíduo saudável o glutem sofre processo de digestão proteica pelas enzimas digestivas e seus aminoácidos são absorvidos. Nos indivíduos com doença celíaca a presença do glutem no intestino leva a produção de anticorpos iniciando um processo inflamatório.

Quando se retira o glúten da alimentação do individuo saudável nada acontece. No celíaco, ocorre melhora do processo inflamatório intestinal melhorando sintomas como diarreia, dor abdominal, distensão e emagrecimento.

Qualquer desconforto abdominal deve ser avaliado por um medico. Os alimentos que contêm glutem também contem carboidratos e fibras que são fermentado pelas bactérias intestinais produzindo gases. O consumo excessivo destes alimentos leva a um aumento da produção de gases e consequente dor e distensão abdominal.  As pessoas com este tipo de sintomas podem não ser intolerantes ao glutem, mas apresentarem um desbalanço na flora intestinal, conhecido como disbiose intestinal, aumentando a produção gasosa.
A retirada não é maléfica, mas também não é necessária em quem não tem a doença.

Considerando o grande número de alimentos que contêm glutem, restringindo estes, estará restringindo uma variedade de alimentos e consequente mente, de vitaminas e minerais.

É um grande erro imaginar que a simples retirada de alimentos com glutem teria papel importante no emagrecimento, os alimentos ricos em gluten também podem ser ricos em calorias, como pães, macarrão e cerveja, por exemplo.

É obrigatório que todo alimento que contem glutem na composição tenha na embalagem descrito se contém ou não contém glutem.

Autora: Dra Daniela F. Gomes

Nutracêuticos, o que é isso?

imagesSegundo as várias definições, são quaisquer substâncias que possam ser consideradas alimentos ou parte deste e ofereçam benefícios, incluindo prevenção e tratamento de doenças.
A expressão “nutracêutico” foi cunhada pela Fundation for Innovation in Medicine dos Estados Unidos em 1990, para nominar uma nova área de pesquisas biomédicas e, desde então, se tornou parte do léxico padrão da  comunidade médico-científica e das indústrias de alimentos e drogas.

O alvo dos nutracêuticos é significativamente diferente dos alimentos funcionais, por várias razões, uma delas é a prevenção e o tratamento de doenças. Cabe ressaltar que, enquanto os alimentos funcionais são aqueles que, ingeridos sob forma natural, trazem benefícios à saúde, os nutracêuticos representam formulações farmacêuticas contento extrato ou concentrado de um ou mais compostos isolados de alimentos, consumidos ou administrados entericamente sob supervisão médica para o manejo específico de uma doença.1

O termo nutracêutico define uma ampla variedade alimentos e componentes alimentícios com apelos médico ou de saúde. Sua ação varia do suprimento de minerais e vitaminas essenciais até a proteção contra várias doenças. Tais produtos podem abranger nutrientes isolados, suplementos dietéticos na forma de cápsulas e dietas até os produtos beneficamente projetados, produtos herbais e alimentos processados tais como cereais, sopas e bebidas.2
Os nutracêuticos podem ser classificados como fibras dietéticas, ácidos graxos poliinsaturados, proteínas, peptídeos, aminoácidos ou cetoácidos, minerais, vitaminas e minerais antioxidantes.3
Referências
Hardy, G. Nutraceuticals and functional food: introduction and meaning. Nutrition, v.16, p.688-9, 2000.
Kwak, N.; Jukes, DJ. Function foods. Part 1> the development of a regulatory concept. Food Control. v.12, p. 99-107, 2001a.
Andalauer, W.; Furts, P. Nutraceutics: a piece of history present status and outlook. Food Research International. V. 35, p. 171-176, 2002.

Vitamina D, vitamina ou Hormônio ?

VITAMINA DNa verdade, a vitamina D é um hormônio.
Em 1922 uma substância foi isolada e identificada como tendo origem na alimentação, na época a denominação das vitaminas era sequencial, já haviam isolado a vitamina A, B e C, desta forma recebeu o nome de D.
No entanto, as vitaminas não são sintetizadas no organismo e são conseguidas pela alimentação.
A vitamina D, pelo contrário é sintetizada pelo organismo humano a partir dos alimentos ingeridos, sendo inserida na categoria de hormônios.
Existem dois tipos de vitamina D, a Colecalciferol (D3), de origem animal e a Ergocalciferol (D2), de origem vegetal.
A síntese da Vitamina D nos organismos animais esta relacionada com a exposição à luz solar, mais especificamente aos raios ultravioleta B (UVB), abundantes entre as 10 e 14 horas, mas também relacionados aos diversos tipos de câncer de pele.
A incidência desses raios solares na epiderme, promove a transformação de um derivado do Colesterol, o 7- DHC em Colecalciferol. A fase seguinte se dá pela corrente sanguínea, no fígado ele é convertido em 25 Hidroxi Vitamina D, finalmente transportado aos rins sofre a última transformação química e se torna a Vitamina D.
Além de funções redutoras das chances de desenvolvimento de diversos tipos de câncer, a Vitamina D é uma das responsáveis pela absorção de Cálcio no intestino, por meio do estimulo de produção de proteínas, responsáveis por essa absorção.
Alguns estudos relacionam a falta de vitamina D com obesidade, diversos tipos de câncer, Diabetes tipo 2, fragilidade óssea e perda de força e massa muscular.
A vitamina D animal esta presente nos peixes gordurosos, ovos e alguns vegetais, como cogumelos e leguminosas

Hábitos de vida saudáveis e a manutenção do peso corporal

BalançaA manutenção do peso corporal não é uma tarefa fácil para grande parte das pessoas. As recomendações atuais para a prevenção de sobrepeso e obesidade visam à alimentação saudável e balanceada e prática regular de atividade física. Obviamente, são fatores extremamente relevantes, entretanto, situações comportamentais ao longo da vida também são importantes para a manutenção do peso.

Alguns hábitos como o tempo gasto em atividades sedentárias (assistir televisão, utilização de computadores e/ou outros aparelhos eletrônicos), o tabagismo e poucas horas de sono também são responsáveis pelo ganho de peso ao longo da vida.

Estudos mostram que o consumo de alguns alimentos pode contribuir positiva ou negativamente para a manutenção de peso. Alimentos processados, ricos em amido e grãos refinados dão pouca saciedade e, consequentemente, aumentam a ingestão calórica total, pois o indivíduo acaba comendo mais para se sentir saciado. O efeito oposto é observado quando a alimentação contém alimentos mais saudáveis como vegetais, frutas, castanhas e grãos integrais. Essas alegações não excluem a adequação das quantidades de ingestão que devem caminhar juntas à qualidade dos alimentos.

Para manter o peso adequado, de acordo com o IMC, além de hábitos saudáveis na alimentação e prática de atividade física regular, também é necessário manter um bom estilo de vida, ou seja, não ingerir bebida alcoólica em excesso, dormir adequadamente (entre 6 e 8 horas por noite), bem como evitar o tabagismo.

Cereais integrais, nutrientes além das fibras

Cereais integraisSempre que se fala em cereais integrais a primeira associação feita em relação aos benefícios é sobre o alto teor de fibras. Mas as propriedades destes grãos vão além das fibras.

Cereais integrais são aqueles que não passam por processo de refinamento, mantendo, portanto, a estrutura dos grãos (casca, endosperma e gérmen) e a integridade de seus nutrientes.

Dentre os nutrientes preservados nos grãos é comum pensarmos apenas nas fibras, já que cientificamente foram comprovadas todas as ações que possuem na prevenção e tratamento de doenças. Entretanto, as vitaminas, os minerais, as gorduras insaturadas e as substâncias fitoquímicas também são responsáveis por diversos benefícios à saúde. O endosperma é rico em carboidratos, o gérmen possui vitamina E, zinco, selênio e fósforo, enquanto a casca contém as fibras e vitaminas do complexo B.

Estudos mostram que o maior consumo de grãos integrais está associado ao menor acúmulo de tecido adiposo, bem como controle do peso corporal, melhor índice glicêmico e redução dos níveis de colesterol. Regulação intestinal e redução do risco de câncer também fazem parte deste grupo de benefícios.

Os cereais integrais podem ser encontrados em grãos como trigo, milho, arroz integral, cevada, centeio, quinoa, aveia, entre outros. Entre os produtos industrializados, procure aqueles que informam “feito com grão integral” ou, ainda melhor, “100% integral”.

Orégano, o tempero com um quê de saúde

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Foto: SP Veres

Desde a Antiguidade, os efeitos benéficos de plantas eram conhecidos e utilizados como remédios para a cura de doenças. O orégano, além de ingrediente na culinária de diversos países, também faz parte deste grupo de plantas medicinais que, atualmente, tem sido objeto de estudo para a comprovação científica das propriedades que possui.

O orégano (Origanun) era muito utilizado pelos gregos e romanos, mas só chegou ao Brasil na época das navegações, trazido pelos colonizadores portugueses. As espécies mais comuns são O. vulgare e O. onites, cultivadas principalmente nas montanhas do Mediterrâneo e algumas regiões da Turquia. Apesar de ser uma erva versátil na cozinha, dando sabor a massas, molhos, vegetais, saladas e sopas, é consumida por muitos apenas na pizza. Fora do Brasil, é ingrediente essencial na culinária italiana e bastante presente também em preparações mexicanas.

Orégano 2As propriedades do orégano são atribuídas basicamente à presença de compostos fenólicos, que apresentam ações antialergênicas, antiaterogênicas, anti-inflamatórias, antimicrobianas, antitrombóticas e vasodilatadoras. Os flavonóides kaempferol e ácido quínico possuem atividade antioxidante e estão associados à prevenção de alguns tipos de câncer.

Assim como feito em outras plantas, pode-se extrair o óleo essencial de orégano (O. E. O.), substância líquida e aromática, que contém compostos da erva. Este óleo tem sido utilizado para a preservação de alimentos como aves e carnes, substituindo a administração de antibióticos. Esta capacidade está ligada principalmente à ação bactericida do carvacrol, outro composto fenólico, que também é responsável pelo aroma do orégano.

Com tantos benefícios, vale investir mais no orégano acompanhando não só a pizza, mas também carnes, legumes, pães, queijos, molhos, omeletes e o que mais seu paladar permitir.