Celulite e alimentação, não cura, mas ajuda !!

De acordo com estudos científicos, toda mulher depois da puberdade, tem celulite. O próprio organismo feminino passa a favorecer seu aparecimento por meio das disfunções hormonais, predisposição genética, pílula anticoncepcional, entre outros fatores, além do sedentarismo e má alimentação. Como não será mais possível livrar-se dela após essa fase da vida, a prevenção é a melhor maneira de lidar com essa característica marcante, que tanto aflige o sexo feminino.

É fundamental aliar três fatores que ajudam a prevenir a celulite: alimentação saudável; hidratação e exercícios físicos. A celulite é caracterizada por depressões de inchaços e de gorduras. Por tanto, nada melhor que adotar uma alimentação saudável a base de redução de sal, açúcar e gordura saturada, aumentando também o consumo de frutas e vegetais, o consumo ideal deve ser de cinco porções diárias.

Outra ação de nutrição saudável é a restrição ao fast food, gorduras e açucares dos salgadinhos.
Além da preocupação com a hidratação do corpo, é importante não esquecer que a prática regular de exercícios é fundamental, pois auxilia no consumo de energia pelo corpo, dificultando a transformação das sobras alimentares em gordura.
Em trabalho científico publicado por doutoranda da UNICAMP, a celulite é inexorável por fatores genéticos, mas certamente, pode ter sua redução reduzida com a restrição de carboidratos, gordura e exercícios aeróbicos frequentes, principalmente entre os 14 e 40 anos….                  

Resumindo:
Adotar uma alimentação mais saudável com verduras, legumes e frutas;
Evitar o excesso de sal e comidas industrializadas;
Beber bastante líquido. Recomendado de dois a três litros por dia;
Evitar ficar sentada ou em pé por muito tempo e descansar as pernas sempre que possível;
Controlar o estresse.
Exercícios aeróbicos e drenagem linfática podem reduzir a área afetada e retardar a evolução

 

Alecrim na culinária e na nutrição, o amigo perfeito


Rosmarinus Officinalis
é o nome científico desta planta, que é oriunda de plantações de um clima mais seco, principalmente na região européia. Suas propriedades benéficas têm sido pesquisadas, e atualmente, tem se falado muito a respeito da extração de dois de seus ácidos constituintes que seriam o ursólico e o carnósico e de seu efeito antioxidante, além do largo espectro de utilização na conservação de gêneros alimentícios.
Mas é claro que não poderíamos nos esquecer de sua aplicação culinária, e já que a Europa é um dos grandes berços gastronômicos, repletos de sabores, o alecrim não deixa de participar na formulação de óleos, e no enriquecimento das características organolépticas de carnes, como as de carneiro.
Esta erva aromática, na Itália chamada de Rosmarino, também ressalta o sabor dos alimentos durante a cocção, principalmente de vegetais e sopas e pode ser adicionada a massa de pães durante o seu preparo. Na frança é item crucial para o preparo de peixes, e na decoração de pratos utilizam-se tanto os ramos quanto as folhas que devem ser retirados após o início da refeição.
Seu sabor, presente na nossa memória gustativa, já alimenta ações de formulação em alimentos industrializados. Inúmeros caldos prontos e pós preparados para tempero, recentemente lançados na Europa, colocam o “Rosmarino” como a alavanca principal de sopas, temperos de aves e outras carnes.
Vamos avaliar….

Trufas e Cogumelos, não são iguais…

A famosa trufa é similar ao funghi, ambos pertencem à ordem dos Tuberales (classe Ascomycetes). Porém, enquanto o funghi possui um corpo vegetativo representado de um mofo branco (micélio), constituído de milhares de filamentos extremamente sutis e finos, o tartufo vive escondido em terrenos e se une fisicamente em minúsculas raízes de varias plantas da floresta, denominada “micorriza”.

O Tartufo pode ter uma superfície lisa ou verrugosa. Sua cor pode ser branca, amarelada, preta ou mesclada. Existem dezenas de espécie, cerca de trinta somente na Europa, distribuídos nos vários continentes.
A China, paraíso das cópias e da fabricação de marcas parecidas e totalmente iguais às originais, não poderia deixar de ficar fora desse mercado, já existem muitas trufas produzidas na China, vendidas disfarçadas nas prateleiras gourmet ao redor do mundo.

A espécie mais apreciada, porém, possui zona de produção extremamente limitada. Geralmente são provenientes da região Toscana e Piemonte, e seu crescimento é a cerca de 10 a 12 centímetros abaixo da superfície do solo nos bosques habitados por uma árvore de poucas folhagens conhecida como “Pioppo”. Há dois tipos de “Pioppo”, o escuro e o Branco. Um dos maiores segredos é a localização desses ninhos secretos de trufas, geralmente cada caçador só sai acompanhado de seu cachorro, um importante aliado, pois é do seu olfato que se descobrem os locais secretos.

Como é um ingrediente selvagem, alcança preços estratosféricos. Um quilo da iguaria pode chegar a US$ 4 mil. O que significa muitos reais a mais no prato por contar de algumas gramas.

 

Como beber corretamente um vinho, enfoque no Bordeaux…

Devemos começar a beber, seja um Bordeaux ou qualquer outro, pelas taças. Devem ser de cristal, com corpo arredondado e boca mais fechada. Dependendo do tipo de uva a boca deve ser mais ou menos fechada, visando liberar os aromas no tempo e quantidades corretas.
A temperatura é um ponto crucial, os vinhos de Bordeaux ficam perfeitos entre 15 e 18 graus, alguns puristas podem considerar a temperatura de 15 graus um tanto fria, mas estamos no Brasil, onde podemos ter temperaturas externas de 30 graus!!

Os vinhos jovens não necessitam decantação, essa prática é importante em vinhos mais velhos, acima de 5 anos ou, naqueles que observamos a presença de borra no fundo da garrafa.
Aerar o vinho é uma prática muito boa, em qualquer tipo de vinho. Devemos abrir as garrafas algumas horas antes do consumo, com isso teremos uma melhor oxigenação do vinho, na verdade, ele é um produto “vivo” e se beneficia do contato com o ar externo, pelo menos antes do consumo. Depois de aberto e consumido, dificilmente poderemos aproveita-lo no dia seguinte…
Os vinhos da região Bordeaux são muito versáteis, acompanham grelhados e molhos, mesmos os mais intensos.
Nos rótulos estão expostas diversas características do produtor, ano, safra e aspectos legais da área no qual foi produzido. Aprender a ler corretamente o rótulo de um vinho é um primeiro grande passo para um enólogo.

Onde esta o segredo da Cranberry ?

 

Na verdade, não existe segredo, a Cranberry, uma fruta originária da América do Norte, cultivada em regiões frias é importante fonte de polifenóis, fitoquímicos e uma grande variedade de antioxidantes, principalmente Vitamina C.

Alguns trabalhos em vitro, em experimentos com células cancerosas, evidenciou redução da capacidade mutagênica quando expostas aos derivados da Cranberry ( Falvonóides dos grupos: Antocianidina, Cianidina, Peonidina e Quercitina).
Além da grande quantidade de Vitamina C (13,3mg/100g), a fruta in natura possui altas participações de alguns antioxidantes naturais como Luteína e Zeaxantina, fibras e oligoelementos.
Valor nutricional da Cranberry crua ( valores / 100g)

Energia 46 cal
Fibras Totais 4,6g
Açucares 4,04g
Cálcio 8mg
Magnésio 6mg
Manganês 0,15mg
Fósforo 13mg
Potássio 85mg
Sódio 2mg
Vitamina C 13,3mg
Vitamina K 60UI
Vitamina A 5,1microg
Betacaroteno 36microg
Lutemina;

Zeaxantina

91microg

 

Consumo excessivo de carnes em “dietas de proteínas” pode ser repelente sexual.

Já existem vários estudos relacionando os odores do parceiro ao desejo sexual. Alguns muito interessantes ressaltam que homens em utilização das famosas dietas de restrição total de carboidratos e abuso de proteínas exalam cheiros considerados repelentes às parceiras.
Em estudos comparando homens com dieta de restrição de carboidratos versus homens com dietas vegetarianas, o suor axilar, dos carnívoros, avaliado por mulheres, foi mais repugnante e repelente sexual do que o suor dos vegetarianos.
As causas relacionam principalmente com a produção de cetonas, resultado final do metabolismo das proteínas, que são eliminadas no suor e na urina. Existem também referencias ao hálito cetonico no grupo carnívoro.
No entanto, para os vegetarianos o sucesso sexual não é total, todos conhecemos os hálitos decorrentes do consumo de alho e cebola…

Óleo de coco, algumas informações relevantes…

O Óleo de coco é um produto de origem vegetal extraído da própria polpa da espécie Cocus nucifera S., muito comum nas praias do Nordeste brasileiro
É considerado um óleo estável, pois não perde suas características nutricionais quando submetido a altas temperaturas. É também rico em proteínas, carboidratos e principalmente em ácidos graxos de cadeia média que não sofrem processos de oxidação nas temperaturas médias da culinária.
Seu principal componente é o ácido láurico um ácido graxo saturado, na proporção de 50% da quantidade total de gorduras
 Muitos trabalhos científicos relacionam o consumo desse alimento com a redução da gordura abdominal, melhora dos níveis de colesterol e perda de peso, a explicação esta no seu efeito sacietógeno.
Recentes pesquisas mostram que o óleo de coco pode desempenhar atividade antiinflamatória devido a sua capacidade de elevar os níveis de células de defesa do organismo, as famosas interleucinas. Na sua composição, chama atenção a alta participação de vitamina E, com função antioxidante que protege as células contra os radicais livres evitando o envelhecimento precoce.

Apesar de muitos estudos comprovarem seus benefícios, ainda há controvérsias sobre a quantidade a ser suplementada, existem consensos de pesquisadores de que a dose de 20 a 30 gramas por dia seriam suficientes.
No enfoque do consumo de gorduras, a  recomendação da American Heart Association para ácidos graxos saturados é de no máximo 7% das calorias totais diárias.
Nenhum instituto estatal de pesquisa ou normatização de alimentos, bem como, a Organização Mundial da Saúde (OMS) inseriu o óleo de coco no rol dos alimentos funcionais p
Adaptado de texto publicado no site: www.nutricaoclinica.com.br
autora: Nutr. Priscila Y. Monomi

 

Alcachofra, propriedades e benefícios

A Cynara scolymus L. é uma planta originária do mediterrâneo, e pertence a família Compositae, amplamente estudada e utilizada para diversos fins medicinais devido ao poder de sua composição de ácidos fenólicos e flavonóides no combate ao colesterol tem sido empregada na formulação de fármacos. Um estudo da Johannes Gutenberg University indicou que o extrato da folha da alcachofra conseguiu contribuir de forma positiva na circulação do tecido vascular endotelial, através da mediação do aumento de síntese da transcrição do gene do óxido nítrico regulando a vasodilatação.
Na gastronomia a alcachofra é amplamente utilizada na criação de pratos elaborados, conferindo elegância e requinte a estes. Podem ser consumidas refogadas, associadas a molhos, em forma de patês ou até mesmo fritas, e o fundo de sua flor é considerado uma iguaria.
Em Roma um dos mais procurados e clássicos pratos elaborados com a alcachofra e a Carciofia  a lla Jiudia, de tamanho médio, é previamente temperada com óleo de oliva, um pouco de sal e pimenta do reino, após algumas horas e frita por imersão e servida imediatamente. Possui uma crocancia intensa e é uma ótima entrada….

Fonte: http://jpet.aspetjournals.org/content/310/3/926.full.pdf
Autor: Nutr. Rodrigo Oliveira

 

Decifrando a fórmula dos energéticos

O consumo de energéticos é uma rotina nas festas, baladas e no dia a dia de inúmeras pessoas. Possuem a fama de potencializadores da atividade física, da memória, da capacidade de trabalho e, pior ainda, “vitaminadores” do prazer em baladas e curtições. Na verdade eles possuem composição parecida, quando avaliamos as formulas. Fórmula básica Agua Carboidratos –Dextrose, maltodextrina, sacarose… Complexo B Cafeína Taurina – Aminoácido Corantes e essências diversas Algumas pesquisas om um enfoque no relato de sensações ao consumir energéticos, a maioria das pessoas refere alegria, euforia e desinibição. Nesse aspecto não existe relação causal entre os componentes das fórmulas, certamente esse sentimento deve estar mais relacionado a efeitos placebos e a somatória de impulsos do ambiente. Em termos comparativos, uma lata de energético equivale a 1 xicara média de café expresso, 2, 5 xicaras de chá verde e 600 ml de refrigerantes a base de cola. Com a evolução da gastronomia e a criatividade dos chefes, certamente logo mais teremos algumas receitas utilizando energéticos, vamos aguardar!!!

Dieta mediterrânea como aliada no controle da Hipertensão.

Um estudo randomizado atual realizado na Espanha denominado de PREDIMED – Prevencion com Dieta Mediterrânea revelou que a dieta do Mediterrâneo, rica em Azeite de Oliva Virgem ou castanhas, reduziu a pressão sanguínea sistólica de pacientes com alto risco cardiovascular.
Neste texto, é apresentado um subestudo estrutural que avaliou o efeito da dieta do Mediterrâneo suplementada com castanhas ou azeite de oliva virgem nas propriedades da membrana do eritrócito (célula vermelha do sangue) de 36 pacientes hipertensos após 1 ano de intervenção.

A forma científica desse estudo utilizou o PREDIMED – Protocolo de pesquisa que tem como  principal objetivo a prevenção de doenças cardiovasculares (Infartos agudos, Derrames e necrose  tecidual cardiovascular) através  da avaliação da dieta do mediterrâneo.

Os pacientes foram selecionados de duas províncias distintas da Espanha: Sevilha e Málaga
Divididos em 3 grupos:
DDM + Azeite de Oliva Virgem ( Até1 Litropor semana durante os 3 primeiros meses)
DDM + Castanhas (15 gde nozes,7,5 gde Avelãs e7,5 gde Amêndoas)
DDM associada a ingestão de baixo nível de gorduras em geral.

*DDM=Dieta do Mediterrâneo

Após a efetivação dos testes laboratoriais que avaliaram resultados de exames laboratoriais e clínico os dados sugeriram que o estilo da dieta do Mediterrâneo afeta o metabolismo das gorduras do sangue, que já esta previamente alterado em pacientes hipertensos, influenciando as propriedades da estrutura das membranas celulares, e reduzindo a ocorrência de doenças cardiovasculares.

Detalhes do estudo:
Disponível em:
http://hyper.ahajournals.org: http://hyper.ahajournals.org/cgi/content/full/54/5/1143?maxtoshow=&hits=10&RESULTFORMAT=&fulltext=mediterranean&searchid=1&FIRSTINDEX=0&resourcetype=HWCIT (Hypertension.2009;54:1143-1150)

Nutricionista Rodrigo Augusto Oliveira da Silva