Chá verde, existem verdades ou são só mitos?

Pesquisas científicas  realizadas nos Estados Unidos e Europa comprovam os benefícios do chá verde. Esta bebida tem origem da planta Camellia sinensis, que também dá origem ao chá preto. Como o chá preto sofre fermentação, o poder terapêutico não é o mesmo do chá verde e com isso, parte dos princípios ativos são eliminados. Esta erva conhecida há mais de 5 mil anos pelos orientais, vem ganhando destaque no cenário científico mundial devido aos seus inúmeros benefícios a saúde, dentre eles :

– diminuição dos níveis de colesterol ;

– ação antiinflamatória ;

– ação antidepressiva ;

– suplementação de vitaminas e minerais ;

– efeito anti- carcinogênico ;

– perda de peso ;

– fortalecimento do sistema imunológico.

 Um trabalho realizado na Universidade de Nagayama, no Japão, mostrou que o consumo diário da infusão reduz em 30 % os riscos de AVCs na terceira idade.

Outro estudo realizado na Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, compara o chá verde com o vinho tinto no que diz respeito aos benefícios coronarianos e o resultado surpreendeu os pesquisadores : a bebida dos orientais é mais eficaz que o vinho tinto devido a uma substância chamada EGCG.

No que diz respeito a ação antioxidante, os resultados foram igualmente surpreendentes : quando comparados a outros antioxidantes, o chá verde mostrou uma eficiência 100 % maior que a vitamina C e 25% maior que a vitamina E.

Um trabalho publicado no American Journal of Clinical Nutrition demostrou que o chá verde é mais estimulante que o café. Outra pesquisa realizada na Universidade de Genebra, na Suiça, mostrou que os polifenóis aumentam a queima calórica e o gasto energético total, podendo ser indicado para perda de peso.

A dose recomendada é de 1 litro por dia, não devendo ser ultrapassada, pois o excesso pode causar efeitos colaterais como: insônia, pirose, manchas nos dentes. Para os pacientes que não toleram as infusões ou não se adaptam ao sabor do chá, existem cápsulas com o extrato da planta ou o chá misturado com frutas secas, proporcionando melhor palatabilidade.

 Fernanda Di Cunto – Nutricionista Clínica

Carne na alimentação das crianças e gestantes, importante e necessária !!

Para o crescimento das crianças, minerais como ferro, zinco e selênio, bem como vitaminas do complexo B, são fundamentais e a carne é uma excelente fonte nutricional. Além do que as crianças durante o crescimento necessitam de proteínas. As proteínas são fontes de aminoácidos que constituem a base do crescimento, podendo ser exemplificadas como os tijolos de uma construção. A carne bovina, como os demais alimentos de origem animal, são as principais fontes de proteínas de alto valor biológico, ou seja, proteínas que fornecem todos os aminoácidos essenciais para o crescimento. Os aminoácidos essenciais são aqueles que nosso organismo não consegue sintetizar a partir de outros e, a sua falta pode levar a graus importantes de desnutrição. 

 Não há qualquer contra-indicação para o consumo de carne em gestantes, outra grande duvida da população geral. Na gestação é importante uma alimentação completa para permitir o crescimento adequado do feto, que por sua vez, também necessita de grandes quantidades protéicas. A carne é um dos principais alimentos que fornecem as proteínas e aminoácidos essenciais para o crescimento fetal.

 

Quanto devemos comer de carne por dia?

A freqüencia de consumo da carne bovina depende mais dos hábitos alimentares que de uma recomendação nutricional. No Rio Grande do Sul, a carne faz parte dos hábitos alimentares diários da população, que em geral come carne pelo menos uma vez por dia,

Em regiões como a Norte e, mesmo a Nordeste do Brasil, o peixe é mais consumido que a carne bovina. O importante é que se consuma uma alimentação variada, com alimentos de diferentes origens, permitindo uma diversidade de nutrientes, sem restrições que possam interferir numa alimentação completa.

 Um ponto favorável à carne brasileira é a diferenciação com a gordura entremeada, típica da carne argentina e Uruguaia, grande parte da carne vendida no Brasil possui pouca gordura entremeada, sendo a gordura externa facilmente removida no momento do preparo.

 Existem muitos trabalhos científicos voltados a definir a quantidade necessária de consumo de carne animal pelo homem moderno. O valor entre 90 a 110 gramas diárias esta dentro do consenso geral, com isso receberíamos bom aporte proteico, de vitaminas e minerais e não estaríamos abusando no consumo de gordura saturada.

Por que comemos carne bovina ?

A carne bovina é uma excelente fonte nutricional. É uma das principais fontes de minerais, em especial ferro e zinco, minerais esses que são indispensáveis para um crescimento saudável, bem como vitaminas e proteínas.

O homem é um mamífero onívoro, ou seja, que se alimenta de carnes e vegetais. Nossos ancestrais buscavam seus alimentos através da caça e da pesca, além de frutos que colhiam, em uma incessante atividade coletora.

Os vegetais não costumam ter proteínas de alto valor biológico, ou seja,  que forneçam todos os aminoácidos essenciais, bem como não são fontes de Ferro, Zinco, Selênio e vitamina B12, importantes para o perfeito metabolismo do homem moderno.

Com o passar dos milênios, o homem passou a ter outras atividades e perdeu em parte algumas características de caçador / coletor.
Assim, para obter seus alimentos proteicos e de alto valor nutricional, passou a domesticar outros animais. No processo evolutivo, seguiu comendo carne de mamíferos, aves e peixes, além de consumir também alguns de seus derivados como o leite e os ovos.

Nossos ancestrais, como fazem todos os mamíferos, tomavam leite na primeira infância, mas com a domesticação de animais, passaram a tomar leite por toda a vida.  No entanto, algumas pessoas não toleram plenamente o leite, pela incapacidade que os mamíferos têm de absorver a lactose na vida adulta, causa frequente de diarreias e distúrbios do trato intestinal.

 Hoje, em virtude do fácil acesso aos alimentos e de relativa redução dos preços, o consumo de carne animal esta aumentando, em parte é uma boa opção nutricional, pela oferta de proteínas, mas junto com a carne animal vem a gordura saturada, esta um dos grandes vilões da alimentação moderna, causadora das doenças cardiovasculares.

 

Azeites, combinando aromas, e sabores de acordo com o tipo de azeitona

Os óleos extraídos das azeitonas, possuem diversas características gustativas  definidas pelo tipo da fruta, conduzindo à preparação ou finalização de diversos pratos.

 De acordo com o solo de plantio, tempo de insolação e técnicas de conserva, o sabor das azeitonas se altera, conhecer algumas características desses frutos pode fazer a diferença no preparo de diversos pratos.

Arbequina:
sabor adocicados
Harmonização: frutas, peixes e saladas

Hojiblanca:
sabor picantes leve
Harnonização: carnes vermelhas, massas e molhos leves

Frantoio:
sabor herbáceo
Harmonização: bruschetas, bacalhau e tempero de peixes, mixado com ervas criando molhos básicos (pesto…)

Koroneiki:
sabor amargo e picante
Harmonização: carnes vermelhas, massas encorpadas e de molho forte

Origem
Itália: Frantoio
Grécia:  Koroneiki
Espanha:  Arbequina e Hojiblanca

 

Sanduiches em fast food, quando são inevitáveis, escolha com classe

Elaboramos uma tabela com algumas características dos principais sanduiches em fast food.
As vezes podemos sair da dieta, relaxar e curtir bons momentos..Só tenha cuidado com o sal!!!

Ingrediente Hambúrger Cheese Burger Cheese Maionese * Cheese Salada**
Carboidrato Traços 40,26g 43,83g 45,04g
Lipídio 6,22 11,9g 16,9g 16,9g
Proteína 12,04g 22,51g 22,61g 22,61g
Fibras traços traços traços 0,5g **
Ferro 1,79mg 2,72mg 2,72 2,72
Calorias 104 358 417 422

*   01 Colher de sopa
** 02 fatias de alface e 02 rodelas de tomate

Refrigerantes sob ataques, vejam quem e como…

Na atualidade, devido a constantes notícias sobre riscos de obesidade  associados ao consumo de refrigerantes e bebidas com alto valor calórico, observamos um rápido decréscimo no consumo, especialmente nas faixas etárias de adolescentes, adultos jovens e crianças.

 Os refrigerantes sempre estiveram relacionados ao prazer e ao estilo de vida moderno. As comunicações comerciais, propagandas e promoções associavam vida natural, esportes competitivos e sucesso vinculados ao refrigerante gelado e disponível.

 Na atualidade, a saudabilidade, sustentabilidade e consumo consciente ganham adeptos ao redor do mundo, nesse caminho, o refrigerante passa a ser “out e fora de moda”.

O mercado de refrigerantes gaseificados dos Estados Unidos perdeu 2,3% do volume em 2007, aprofundando os declínios de 0,6% e de 0,2% verificados respectivamente em 2006 e 2005, segundo o relatório da especialista Beverage Digest.

Esse resultado, associado à desaceleração do crescimento da categoria de água engarrafada, levou à queda de todo o setor de “bebidas refrescantes”, que também inclui bebidas energéticas, chá e café prontos, entre outros. Nessa categoria ampla, as várias gigantes que perderam volume incluem a Coca-Cola (0,5%) e a Cadbury Schweppes (1,6%), enquanto o modesto ganho de 0,1% da PepsiCo refletiu principalmente o forte desempenho da sua marca de chá Lipton.

A Beverage Digest avalia que o volume total de refrigerantes gaseificados somou 9,9 bilhões de caixas (a primeira queda abaixo dos 10 bilhões desde 2000), enquanto o valor da categoria no varejo aumentou 2,7%, para US$ 72 bilhões — um aumento atribuído ao aumento do preço do produto (refletindo a elevação do custo das commodities) e o crescimento das bebidas energéticas premium.

Apesar disso, algumas marcas relataram aumento de volume, como a Coke Zero (37,5%), Diet Mt. Dew (7%), Diet Dr Pepper (3,2%) e Sunkist (2,6). Mas as grandes marcas de colas, Coke Classic e Pepsi, recuaram respectivamente 3% e 4,8%, o mesmo acontecendo com suas marcas diet (0,8% e 2%).


Fonte:www.odebate.com.br/
www.nutricaoclinica.com.br ; acesso em 22/10/2011

Mais um pouco de informação sobre ostras e mariscos…

 

Existem controvérsias em relação ao teor de colesterol das ostras, bem como da maioria dos mariscos, mas atualmente os especialistas acreditam que o seu consumo não implica um agravamento dos problemas de colesterol elevado no sangue.
Vários estudos efetuados revelaram que o consumo regular de marisco faz inclusivamente baixar os níveis de colesterol LDL (mau colesterol).

Apesar do conteúdo de colesterol ser elevado no marisco, a quantidade de gordura é muito pequena.

Tal como os peixes gordurosos, as ostras possuem ácidos graxos essenciais (ómega-3 e ómega-6), ainda que em menor quantidade, protetores contra as doenças cardiovasculares (veja outros textos relacionados ao tema no blog)

As ostras são ótimas fontes de vitamina B12, necessária à formação dos glóbulos vermelhos e à manutenção de um sistema nervoso saudável, bem como, outras vitaminas do complexo B como a niacina, tiamina e riboflavina.

Pessoas que sofram de gota ou ácido úrico elevado no sangue devem evitar ostras e marisco de uma forma geral, pois são alimentos ricos em purinas (substâncias que elevam a taxa de ácido úrico no sangue).

Todos os tipos de marisco são alimentos que se degradam com muita facilidade pelo ataque de bactérias. Deve por isso ter alguns cuidados para evitar uma intoxicação alimentar.

Os frutos do mar, principalmente as ostras são normalmente, consumido crus ou temperados com suco de limão, Tente come-los no próprio dia em que as comprar, no máximo, conserve-as no frigorífico entre 0 e 5ºC, e consuma em 2 dias.

A água poluída pode contaminar grandemente as ostras, uma vez que elas se alimentam filtrando a água do mar. As bactérias e os metais pesados depositam-se nos seus tecidos à medida que a água é filtrada, dessa forma, conheça a origem do produto e a sua conservação.
 

Fonte: ABC dos Alimentos ; www.nutricaoclinica.com.br acesso 20/10/2011

Ostras na libido, fertilidade e potencia sexual

 As ostras são um alimento muito rico em minerais, vitaminas e pobres em calorias, visto que possuem baixa composição nutricional em lipídios e carboidratos.

Cerca de seis ostras cruas ou cozidas no vapor fornecem a quantidade de zinco necessária para cinco dias.

O zinco é necessário para a produção de esperma e manutenção da potência masculina, tendo fama de aumentar a libido. Sabe-se ao certo que uma carência de zinco provoca infertilidade e impotência, muitos trabalhos científicos com soldados e pessoas desnutridas, relacionaram impotência e falta de libido com deficiência no consumo de Zinco.

Sendo ou não um alimento afrodisíaco, é certo que se trata de uma fonte de muitos nutrientes vitais.
As ostras são pobre em calorias e gordura e com cerca de 10% de proteínas.

Podem ser consumidas cruas, com variados molhos acidos ou mesmo suco de limão.
Algumas observações clinicas associam o consumo de ostras com molhos de gengibre e champagne como a melhor relação custo benefício no tratamento da impotencia,
Na verdade esses trabalhos carecem de validade científica e passam muito perto do folclore da alimentação !!

 Valor nutricional de 100g de ostras:

• 57 Kcal;
• 6 g de proteína;
• 4 g de hidratos de carbono;
• 1,9 g de gordura.

Um pouco sobre ostras e moluscos…

Os frutos do mar estão divididos em duas classes principais: moluscos e crustáceos. Os moluscos apresentam conchas (valvas) ou não. Podem ter uma ou duas conchas, são eles: ostras, mexilhões, vieiras, mariscos, vôngoles, polvos e lulas. Os crustáceos possuem uma carapaça dura, são eles: lagostas, lagostins, siris, caranguejos e camarões.

Propriedades Nutricionais
São excelentes fontes de ômega 3, que são gorduras que trazem benefícios à saúde, como diminuição do risco de doenças cardiovasculares, normalização dos níveis de colesterol e triglicérides na corrente sanguínea, além de atuarem no sistema imunológico.

Os frutos do mar são ricos ainda em proteínas, vitaminas e sais minerais. Entre eles, podemos citar a vitamina A, as vitaminas do complexo B, vitamina D e E e os minerais como cálcio, iodo, potássio e zinco.

Por outro lado, são fontes de colesterol e sódio e por isso devem ser consumidos com moderação. Os frutos do mar possuem potencial desencadeador de alergias dependente de fatores individuais dos consumidores, e são muito suscetíveis a deterioração e contaminação em temperatura ambiente ou mesmo sob refrigeração.
Saiba um pouco mais sobre alguns frutos do mar
Ostra: Tem o corpo mole, protegido por uma concha dura, grossa, cinza escura. Possui sabor suave, levemente salgado. A cor da carne pode variar do bege ao cinza e a textura pode ser macia ou firme. Pode ser consumida crua, com suco de limão e pimenta, cozida, ensopada, como moqueca, frita ou grelhada. A ostra é uma boa fonte do mineral zinco.
Mexilhão: Sua concha é de cor negra azulada. Pode ser servido cru, ao vinagrete ou utilizado como ingrediente de algumas preparações como paella, caldeirada ou fritadas de frutos do mar.
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Valor nutricional em 100g de Mexilhões:

• 79 Kcal;
• 7,4 mg de proteína;
• 5,8 mg de carboidratos;
• 1,4 mg de gordura.
(Fonte: USP – Laboratório de análise de físico química dos alimentos)

Veja as calorias de alguns frutos do mar:

Frutos do mar

 

Calorias
Siri 1 unidade (16g) 15 kcal
Camarão frito pequeno 5 unidades (25g) 39 kcal
Camarão cozido grande 1 unidade (30g) 24 kcal
Ostra 1 unidade (30g) 40 kcal
Mexilhão 1 xícara (200g) 158 kcal
Vieira 1 prato sobremesa (100g) 82 kcal
Marisco 1 prato sobremesa (100g) 186 kcal
Polvo 1 colher de sopa (22g) 19 kcal
Lula cozida 1 pires (100g) 92 kcal
Lula frita 1 pires (100g) 190 kcal
Caranguejo 1 colher de sopa (20g) 17 kcal
Lagosta 1 unidade (100g) 98 kcal
Lagostim 1 unidade (25g) 22 kcal

 

Fonte: Roberta dos Santos Silva Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet